Nove estudantes universitários encontrados esquartejados à beira de uma rodovia no México foram atraídos à região de Oaxaca por um amigo, identificado como José Lavariega, conhecido como “El Jocha”. Segundo a investigação, ele era um ex-candidato a prefeito que se tornou chefe de uma quadrilha criminosa sem vínculo com o tráfico de drogas.

 

De acordo com informações repassadas ao Daily Mail por um funcionário do gabinete do promotor, El Jocha e os universitários foram executados por um cartel de drogas como forma de enviar uma mensagem a outros grupos que cometem crimes na região. “O modelo de negócio do grupo criminoso mais poderoso agora é a venda de drogas para turistas. Eles têm um acordo para não cometer roubos, porque roubo afeta cidadãos comuns”, explicou o funcionário.

Os restos mortais das vítimas foram encontrados no porta-malas de um veículo abandonado e sob uma lona ensanguentada na divisa entre Puebla e Oaxaca. Os corpos das quatro mulheres e cinco homens, com idades entre 19 e 30 anos, apresentavam sinais de tortura e ferimentos de bala. Uma bolsa com oito pares de mãos também foi localizada na cena, segundo o jornal Periodico Central.

As vítimas, oriundas de Tlaxcala, foram declaradas desaparecidas em 27 de fevereiro, quando teriam viajado para as praias de Oaxaca, supostamente para férias. Elas foram identificadas como Angie Lizeth Perez Garcia, Lesly Noya Trejo, Brenda Mariel Salas Moya, Jacqueline Ailet Meza Cazares, Noemi Yamileth Lopez Moratilla, Raul Emmanuel Gonzalez Lozano, Ruben Antonio e Rolando Armando.

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