SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo de São Paulo deve estatuir estado de emergência para a dengue nesta quarta-feira (19). Em reunião do COE (Núcleo de Operações de Emergências), novas medidas e estratégias de combate ao mosquito transmissor da doença sertão anunciadas para todo o estado.

 

O encontro acontece no Instituto Butantan e será mediado por Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde. O decreto permite a implementação de ações com maior desembaraço e, também, a alocação de recursos adicionais do governo federalista. No estado, 59 municípios já declararam situação de emergência para dengue.

A incidência da doença no estado, hoje em 264,3 por 100 milénio habitantes, se aproxima da taxa que indica epidemia, quando ultrapassa os 300 casos por 100 milénio habitantes -223 municípios paulistas estão epidêmicos.

Até o momento, o estado de São Paulo registra 117.502 casos confirmados e 104 óbitos pela doença somente neste ano. Outras 226 mortes continuam em investigação.

Os números são menos expressivos se comparado ao mesmo período último ano, em que o estado tinha 198.657 casos confirmados e 160 mortes.

Na última sexta-feira (14), o Ministério da Saúde autorizou estados e o Província Federalista a ampliarem a vacinação contra a doença. Doses que estiverem a dois meses do termo do prazo de validade poderão ser aplicadas em pessoas com idades de 6 a 16 anos ou remanejadas para municípios que não tiveram aproximação à imunização. Já doses há um mês do vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades entre 4 e 59 anos.

Na capital paulista, a Prefeitura afirma não ter doses perto do vencimento e, por isso, não há diferença do público-alvo para a imunização. Até o momento, a vacina tem sido destinada para crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos.