Jo Hilditch, da Blackcurrant Foundation, afirmou, de acordo com o jornal Daily Express, que as groselhas negras possuem propriedades que reduzem o colesterol, uma gordura produzida pelo nosso organismo e que circula no sangue. Quando presente em excesso, o colesterol torna-se um fator de risco para problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.
Em entrevista ao jornal, Hilditch declarou que essa fruta “pode desempenhar um papel vital no combate ao colesterol elevado e, consequentemente, às doenças cardiovasculares”. Isso ocorre devido aos flavonoides, compostos naturais conhecidos por seus “poderosos benefícios para a saúde”, explicou Hilditch.
“Evidências mostraram que esses compostos melhoram a função dos vasos sanguíneos e reduzem a viscosidade do sangue, o que diminui o risco de formação de coágulos sanguíneos pequenos e prejudiciais”, acrescentou.
O que a ciência diz exatamente sobre isso? Em 2021, um estudo publicado na revista Molecules revelou que a ingestão diária do extrato de uma fruta rica em flavonoides mostrou-se eficaz na redução dos níveis de colesterol em 12 mulheres jovens e saudáveis.
Vale ressaltar que existem dois tipos de colesterol: o HDL (lipoproteína de alta densidade) e o LDL (lipoproteínas de baixa densidade). O primeiro, conhecido como “bom colesterol”, é responsável por remover o colesterol em excesso do sangue e das artérias, transportando-o de volta ao fígado para ser eliminado. Já o LDL, o “mau colesterol”, transporta o colesterol do fígado para os tecidos, onde pode ser utilizado. Quando presente em excesso, o LDL representa um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.
Os valores recomendados para o colesterol no sangue são:
Colesterol total – < 190 mg/dl;
Colesterol LDL – <115mg/dl;
Colesterol HDL – >40 mg/dl no homem e >45 mg/dl na mulher
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