Recentemente, o interesse pela medicina natural e alternativa vem crescendo exponencialmente, e com isso, plantas medicinais como o boldo têm conquistado espaço no cenário do bem-estar.
Fernanda Maniero, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, explica que a planta peumoboldus, mais conhecida como boldo, é uma planta arbustiva que vem sendo usada há séculos para tratar luxações e dores reumáticas. Na Europa, desde 1869, o boldo é usado como hepatoprotetor, estomáquico, antiedematoso, antissifilítico e até para casos de otites.
Fernanda Maniero destaca que o chá de boldo tem inúmeros benefícios terapêuticos. “Essa rica planta medicinal auxilia no tratamento de problemas de saúde como: vesícula, gastrite, atua como um relaxante para os sistemas digestivos, regularizando seu funcionamento, assim como é recomendado para cálculos biliares, cistite, reumatismo, estimulante da digestão e especialmente para o tratamento da colelitíase com dor”.
No entanto, a nutricionista alerta para o uso responsável do boldo. “Enquanto a maioria dos adultos pode consumi-lo por curtos períodos, o uso prolongado ou inadequado pode levar à intoxicação hepática, causando desconfortos como vômitos, náuseas e diarreia. Mulheres grávidas, em amamentação, bebês, crianças, pessoas com hepatite aguda, inflamação das vias biliares, pedra na vesícula, pancreatite, câncer da bile ou fígado não devem consumir o chá”, orienta.
Fernanda Maniero ressalta que o uso do boldo deve ser sempre supervisionado por profissionais de saúde, como médicos, nutricionistas ou farmacêuticos com conhecimento em plantas medicinais. “A medicina natural pode nos proporcionar bem-estar, mas é fundamental usar esses com sabedoria”.
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