Uma enfermeira do Hospital Geral de Perote, Veracruz, México, denunciou ter recebido ameaças e assédio no trabalho, depois de, durante uma fiscalização ao hospital, ter denunciado várias irregularidades. Acabou demitida.
Segundo a trabalhadora, identificada como Soledad Pimentel, o diretor do hospital, Pedro Rafael Vargas Reus, ordenou que todos os funcionários administrassem medicamentos aos pacientes com uma única seringa durante 24 horas, pelo que a enfermeira decidiu denunciar o caso.
Em uma live no Facebook, Soledad contou que é vítima de ameaças e assédio desde que a 20 de abril, data em que foi realizada a fiscalização no hospital, que a assediam e até ameaçaram não renovar o seu contrato.
A enfermeira explicou que em causa está a denuncia ao fato de o diretor do hospital ter enviado uma carta onde pedia aos funcionários que usassem uma seringa a cada 24 horas e apenas a limpassem com soro fisiológico.
Perante as ameaças, na última sexta-feira, 28 de abril, Soledade foi ao Instituto da Mulher de Veracruz e à Comissão Estadual de Direitos Humanos para denunciar o caso.
Enquanto isso, o diretor do hospital, Pedro Rafael Vargas Reus, chateado com a revelação das irregularidades, pediu a demissão da enfermeira.
Soledad foi demitida e também garantiu que as provas foram roubadas, já que o colega que tinha o escritório abriu o seu armário e o documento foi roubado.
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