Com um cenário digno de Halloween, Donald Trump realizou um comício em Atlanta na última semana antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos. O evento, inicialmente lotado, acabou com o público reduzido à metade conforme o exposição avançava.
Depois um comício esgotado no Madison Square Garden em Novidade York, Trump seguiu para a Universidade de Georgia Tech, em Atlanta, no disputado estado da Geórgia, que pode definir as eleições. O ex-presidente entrou ao som de “Proud to be an American” e, em uma mistura de exposição planejado e improvisos, lançou críticas a seus adversários e apresentou vídeos sobre crimes supostamente cometidos por imigrantes.
Diante de menções à adversária democrata Kamala Harris, o público respondeu com o clássico coro “lock her up” (“prendam-na”), enquanto Trump sorria, aparentando incentivar o tom incendido. O ex-presidente também atacou figuras porquê Nancy Pelosi e Michelle Obama, usando apelidos provocativos, e criticou a prelo presente, acusando-a de “fake news”.
O comício teve também elogios ao empresário Elon Musk, coligado político de Trump, e comentários sobre veículos elétricos. No entanto, piadas polêmicas sobre hidrogênio e sua aliada Marjorie Taylor Greene não agradaram a todos os presentes. Greene, que falou antes de Trump, exaltou o comício em Novidade York e fez ataques à mídia e às vacinas contra a covid-19.
A vitória apertada de Joe Biden na Geórgia em 2020, com somente 12 milénio votos de diferença, continua sendo um tema de tensão, com Trump ainda se recusando a concordar os resultados. Com Trump e Kamala Harris empatados nas pesquisas no estado, o comício reforçou o tom supercilioso da reta final da campanha, em um evento que lembrava uma grande feira, com todo tipo de mercadoria ligada a Trump à venda.
No final, com o público saindo e o envolvente mais esvaziado, a equipe de campanha tentou manter as áreas próximas ao palco preenchidas, movendo pessoas para as zonas de destaque das câmeras de televisão.
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