SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A mudança da Meta para uma política de moderação de teor baseada na mediação dos próprios usuários anunciada nesta terça-feira (7) foi muito recebida por Elon Musk e Linda Yaccarino, possuinte e CEO do X (ex-Twitter), respectivamente.
A adoção das chamadas Notas da Comunidade, instrumento de checagem usada pelos usuários do X, foi uma das principais mudanças realizadas por Musk, que se considera um padroeiro da liberdade de sentença, depois comprar a plataforma, em 2022.
Segundo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o padrão que será adotado pela empresa dona do Facebook e do Instagram será semelhante ao do X.
Em seu perfil na rede social, Musk disse em resposta a outro usuário que a novidade é “incrível” e republicou outras declarações favoráveis.
A CEO da plataforma, Linda Yaccarino, disse pela plataforma que a checagem de fatos e a moderação não pertencem a pessoas selecionadas que podem facilmente injetar vieses em suas decisões.
“[A checagem] é um processo democrático que pertence às mãos de muitos”, disse. “É um movimento inteligente de Zuck e alguma coisa que espero que outras plataformas façam, agora que o X mostrou o poder [das Notas da Comunidade]. Indómito!”
A Meta anunciou nesta terça um conjunto de mudanças que devem pôr término ao seu programa de checagem de fatos estabelecido em 2016 para sofrear a disseminação de desinformação em seus aplicativos.
“Os fact checkers [moderadores] foram muito enviesados e destruíram mais crédito do que criaram, principalmente nos EUA. Vamos nos livrar deles”, disse Mark Zuckerberg, definindo a eleição de Donald Trump porquê um ponto de viradela para a liberdade de sentença.
A reversão da política de moderação é um sinal de porquê a empresa está se reposicionando para o novo governo, que toma posse em 20 de janeiro. Zuckerberg tem se aproximado do presidente eleito e indicou apoiadores porquê Joel Kaplan e Dana White para posições relevantes na empresa.
Zuckerberg também disse que removerá restrições sobre tópicos porquê imigração e gênero que estão “fora de sintonia com o exposição dominante” e que usuários voltarão a ver com mais frequência teor sobre política.