O câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabaco, pode ter outra causa alarmante: a poluição do ar. De acordo com um estudo publicado na revista Nature, a exposição a altas concentrações de poluentes atmosféricos pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pulmão em apenas três anos.
A pesquisa, que avaliou mais de 33 mil pessoas, identificou que altos níveis de poluição estão associados a alterações genéticas que podem levar ao câncer de pulmão. “Células com mutações que causam câncer se acumulam naturalmente à medida que envelhecemos, mas normalmente permanecem inativas. A poluição pode despertar essas células, levando ao crescimento de tumores”, explica Charles Swanton, um dos responsáveis pelo estudo.
Além disso, uma investigação realizada no Canadá como parte do mesmo estudo, com 228 pessoas, revelou que o risco de desenvolver câncer de pulmão aumentou de 40% para 73% em apenas três anos de exposição a altos níveis de poluição do ar.
É importante ficar alerta aos sintomas do câncer de pulmão, que podem incluir tosse persistente, dor no peito, falta de ar, perda de peso inexplicada, rouquidão, dor ao tossir ou ao respirar, presença de sangue no catarro e infecções respiratórias frequentes. Caso apresente algum desses sintomas, é fundamental consultar um médico para avaliação adequada.
Esses resultados destacam a importância de considerar a poluição do ar como um fator de risco significativo para o câncer de pulmão, juntamente com o tabagismo. Medidas para reduzir a poluição do ar e proteger a saúde pulmonar são urgentemente necessárias para prevenir a incidência crescente desse tipo de câncer.
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