Dormir menos de cinco horas por noite duplica o risco destas doenças

Problemas de sono? Um estudo do hospital Brigham and Women’s, em Boston, nos Estados Unidos, sugere que dormir menos de cinco horas pode duplicar as probabilidades de desenvolver demência, face às pessoas que têm um padrão de sono de sete a oito horas.

E não é tudo. Dados do estudo, citado pelo The Sun, mostram que quem sofre de insônias também está em risco. Os investigadores acreditam que noites mal dormidas fazem com que o cérebro não tenha tempo de eliminar os níveis de Beta-amiloide  em excesso no cérebro. Em causa está uma proteína fibrosa tóxica que leva à perda progressiva de neurônios.

O estudo, que envolveu participantes com uma idade média de 76 anos, identificou, assim, uma ligação entre as perturbações do sono, o dobro do risco de incidência de demência e mortalidade por todas as causas durante os próximos quatro a cinco anos, aponta o principal autor do estudo, Charles Czesiler. Para o responsável, os dados da investigação reforçam “a importância do sono para a saúde do cérebro”, pelo que alerta para a necessidade de mais estudos sobre a eficácia da melhoria do sono, do tratamento das perturbações do sono, o risco da doença de Alzheimer e de mortalidade.

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência. 

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