Dono do Facebook se rende a Trump e acaba com controle a fake news

A Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, anunciou nesta terça-feira, 7, que vai concluir com seu sistema de verificação de teor, o que, na prática, põe término a programa de checagem de fatos que tem o objetivo de reduzir a disseminação de informações falsas nas redes sociais.

 

Em um vídeo postado em sua conta no Instagram em que comentou a decisão, o presidente da Meta, Mark Zuckerberg, criticou o que classificou uma vez que “tribunais secretos” latino-americanos que censurariam redes sociais. Sem referir o Supremo Tribunal Federalista (STF), que em agosto do ano pretérito suspendeu o X (ex-Twitter) em todo o País, Zuckerberg afirmou que o governo dos EUA deve ajudar a combater esse tipo de prática.

As mudanças indicam um alinhamento da empresa com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que inicia seu segundo procuração no próximo dia 20. Ontem, Trump disse a jornalistas em sua moradia, em Mar-a-Lago, que “provavelmente” as medidas anunciadas ontem têm relação com ataques que fez a Zuckerberg.

Em 2021, Trump teve suas contas no Facebook e no Instagram suspensas em seguida elogiar envolvidos nos atos violentos no Capitólio, em 6 de janeiro. Em 2024, Trump disse que mandaria Zuckerberg para prisão perpétua, pois, segundo o republicano, o possessor da Meta teria posto as redes sociais contra ele.

Novo sistema

O CEO da Meta afirmou que sua iniciativa surge uma vez que uma resguardo da liberdade de sentença “que foi perdida” nas plataformas ao longo dos últimos anos e que “as eleições americanas também parecem ter sido um ponto de inflexão cultural para priorizar novamente o exposição”. Ele criticou ainda medidas tomadas por governos da União Europeia, América Latina e China, e disse que vai relatar com Trump para pressionar governos de todo o mundo para fechar a regulação que “censure a plataforma”.

A partir de agora, a empresa vai adotar mecanismo que permite aos seus próprios usuários que escrevam e classifiquem as informações postadas, adicionando contexto ou desmentindo o teor, uma vez que ocorre hoje no X. O procedimento vai estrear pelos EUA.

“Vimos essa abordagem funcionar no X – onde eles capacitam sua comunidade a deliberar quando as postagens são potencialmente enganosas e precisam de mais contexto”, disse o recém-nomeado diretor de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, um republicano que atuou nos governos de George W. Bush (2001-2009), inclusive uma vez que ex-vice-chefe de Gabinete da Lar Branca.

Outro bilionário, Elon Musk, criou o sistema de notas da comunidade para sinalizar publicações enganosas no X quando comprou a plataforma, ainda uma vez que Twitter, em 2022. Desde que assumiu o controle da rede social, o bilionário também posicionou o X ao lado de Trump. Em novembro do ano pretérito, ele foi anunciado uma vez que dirigente do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, chamado de Doge, um função inédito até portanto no gabinete presidencial.

Desde que o republicano ganhou as eleições, em novembro, a Meta se movimentou para estreitar as relações com os conservadores. No término daquele mês, Zuckerberg jantou com Trump em Mar-a-Lago, onde também se reuniu com Marco Rubio, senador que será secretário de Estado de Trump.

Na semana passada, Zuckerberg nomeou Kaplan e, na segunda-feira, 6, o presidente da Meta anunciou Dana White, dirigente do UFC e coligado próximo de Trump, para o juízo de gestão da Meta.

Para realizar a checagem de informações, a Meta construiu e financiou uma rede de organizações independentes que usavam suas recomendações sobre quando remover ou rotular uma publicação em uma de suas redes.

A mudança anunciada ontem foi uma surpresa para várias delas. “Não sabíamos que isso aconteceria”, disse Alan Duke, editor-chefe do Lead Stories, um site de verificação de fatos que recebe financiamento da Meta. “Na verdade, tínhamos certeza de que o programa de verificação de fatos de 2025 estava em curso e totalmente bem pela Meta.”

Para Bruna Martins, técnico em recta do dedo da Coalizão Direitos na Rede, organização que defende os direitos humanos na internet, a guinada é “lamentoso” e indica que a companhia de Mark Zuckerberg trata cidadãos não americanos uma vez que “meros números”. 

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