O dólar opera na manhã desta sexta-feira, 6, desempenado com a valorização moderada da moeda norte-americana e dos rendimentos curtos e intermediários dos Treasuries. Os investidores buscam proteção antes da divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos de novembro, o payroll (10h30, de Brasília), que deve guiar as apostas de juros nos EUA.
A expectativa do mercado é de que indicador deve mostrar geração de 200 milénio vagas, com potente recuperação depois os 12 milénio postos criados em outubro.
A confirmação de um número mais potente pode gerar dúvidas sobre redução de juros de 25 pontos-base em 18 de dezembro e esfriar o saldo totalidade esperado para o ciclo de cortes do Federalista Reserve (Fed, o banco medial norte-americano).
Na quinta-feira, o dólar caiu pelo terceiro dia seguido, a R$ 6,0097 no mercado à vista, depois os sinais de que o pacote de gastos do governo vai ser considerado com rapidez no Congresso. Mas as taxas de juros fecharam em subida em toda curva, em meio a revisões para cima da Selic.
O cenário fiscal interno segue no foco. A piora da percepção no mercado sobre a dinâmica da dívida pública derivada do aumento dos juros continua pesando, além da chance de desidratação do pacote de medidas no Congresso.
Parlamentares resistem a mexer no Favor de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e o pacote corre risco de desidratação. Líderes da Câmara garantem que o pacote será ratificado ainda neste ano, mas há dúvidas sobre o tamanho final do ajuste, além do impasse envolvendo o pagamento de emendas parlamentares depois decisão do Supremo Tribunal Federalista (STF).
A desaceleração do Índice Universal de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu 1,18% em novembro, na presença de 1,54% em outubro, está ligada principalmente à redução no preço da tarifa de força ao consumidor final e uma subida mais ligeiro nos preços das commodities agrícolas, informou em nota o economista do FGV IBRE, Matheus Dias.
A caderneta de poupança teve saque líquido de R$ 2,931 bilhões em novembro, informou o Banco Médio. Em outubro, as retiradas já haviam superado os depósitos em R$ 6,256 bilhões. O fluxo para a poupança é negativo em R$ 20,426 bilhões de janeiro a novembro deste ano. Mesmo assim, o saldo ficou em R$ 1,021 trilhão em novembro, uma subida frente ao R$ 1,019 trilhão de outubro. É o sexto mês sucessivo supra da marca de R$ 1 trilhão.
A Sabesp anunciará nesta sexta R$ 15 bilhões em investimentos, sobretudo para a universalização do saneamento, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Esse é o maior volume único de investimento anunciado pela Sabesp em sua história e faz secção do conjunto de mais de R$ 60 bilhões previstos até 2029.
Ainda na agenda desta sexta, a Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor de dezembro, com expectativas de inflação (12 horas). São esperados discursos da diretora do Fed Michelle Bowman (11h15); e dos presidentes regionais Austan Goolsbee, de Chicago, (12h30); Beth Hammack, de Cleveland (14h); Mary Daly, de São Francisco (15h).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da reunião da cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, e pode ser assinado o concordância mercantil com a União Europeia.
Às 9h31, o dólar à vista ganhava 0,18%, a R$ 6,0208. O dólar horizonte para janeiro subia 0,42%, a R$ 6,0355.