O dólar opera em queda no mercado à vista na manhã desta sexta-feira, 17, respondendo ao recuo dos rendimentos dos Treasuries, da lema americana frente a moedas latino-americanas ligadas a commodities em meio à valorização do petróleo e do minério de ferro em Dalian, em seguida dados de atividade da China supra das previsões (PIB, indústria, varejo e moradias).

 

O movimento também ocorre em seguida o grupo Houthis, do Iêmen, anunciar que pausará ataques no Mar Vermelho, diante da confirmação do cessar-fogo na Fita de Gaza, comunicada por Israel na noite desta quinta-feira.

Porém, os ajustes dos ativos locais são limitados por temores sobre as políticas econômicas, tarifas e gastos de Donald Trump, que toma posse uma vez que presidente dos EUA na segunda-feira.

No radar nesta sexta-feira estão indicadores dos Estados Unidos – produção industrial (11h15) e de construções de moradias iniciadas (10h30) e nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global (11h).

Aliás, serão monitorados os desdobramentos das reuniões trimestrais fechadas dos diretores do Banco Medial com economistas pela manhã, em São Paulo, e o ministro da Quinta, Fernando Haddad, concede entrevista à CNN (15h).

Ainda deve repercutir o potencial efeito dos vetos do presidente Lula à reforma tributária. Haddad afirmou que não há polêmica quanto aos 17 vetos e disse que a Quinta trabalhará ainda leste ano na regulamentação do imposto seletivo.

Às 9h29, o dólar à vista caía 0,19%, a R$ 6,0420. O dólar para fevereiro recuava 0,15%, a R$ 6,0580. Em Novidade York, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 4,227% (de 4,240% no término da tarde de quinta-feira), o da T-note de 10 anos cedia a 4,580% (de 4,615%) e o do T-bond de 30 anos cedia a 4,814% (de 4,855%). O Dollar Índice (DXY) subia 0,10%, aos 100,062 pontos.

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