SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou a sessão desta terça-feira (21) com ligeiro queda de 0,18%, cotado a R$ 6,031, refletindo a reação do mercado diante da prenúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e Canadá a partir de 1º de fevereiro.

 

A moeda norte-americana abriu em subida e permaneceu assim durante toda a manhã, mas inverteu o movimento e passou a desabar durante a tarde. Segundo analistas, o mercado seguiu incerto se Trump vai adotar um tom mais ofensivo contra parceiros comerciais ou não, fazendo a moeda oscilar continuamente durante a sessão.

Trump disse ainda que as tarifas sobre produtos chineses seriam de 100%, além de exigir que a União Europeia comprasse mais petróleo dos EUA.

Já a Bolsa fechou com subida de 0,39%, aos 123.338 pontos, segundo dados preliminares. É a primeira vez, desde meados de dezembro do ano pretérito, que a Bolsa encerra com essa pontuação, endossada por Wall Street, enquanto Petrobras e ações de empresas de proteínas limitaram os ganhos.

Na cena doméstica, a sessão foi marcada por noticiário esvaziado no Brasil. Ao contrário do que ocorreu na segunda-feira, o BC (Banco Mediano) se manteve longe dos negócios nesta terça. Na véspera, a mote dos EUA encerrou com queda de 0,36%, cotado a R$ 6,042. A Bolsa encerrou com subida de 0,41%, aos 122.855 pontos.

Diante disso, o mercado voltou as atenções para os acontecimentos do cenário extrínseco, com os acontecimentos políticos e econômicos da novidade gestão Trump em foco.

Nesta terça-feira pela manhã, o dólar estava em valorização na conferência com outras moedas, mas passou a se desvalorizar no início da tarde e inverteu novamente o movimento, passando por um consolação diante de outras divisas.

Segundo Matheus Spiess, comentador da Empiricus Research, o início do procuração de Trump na Moradia Branca traz incertezas que impulsionam a volatilidade da mote dos EUA.

“Quem acompanhou o primeiro procuração de Trump sabe uma vez que é uma montanha-russa de emoções, o que deve sobrevir mormente neste início, com muitas dúvidas sobre o tom que ele adotará em relação às tarifas”, afirma.

Para o comentador, a volatilidade será uma estável no novo governo do presidente americano, em privativo com a definição dos rumos para novos capítulos da guerra mercantil e questões tarifárias, e diante de um cenário de escassez de fatores domésticos relevantes.

“O mercado está sengo e em compasso de espera em relação a anúncios que Trump possa fazer nesse início de procuração, já que ele não detalhou uma vez que vai funcionar as tarifas de importação, o que aliviou os ânimos, mas deixa o mercado na incerteza. Isso deixa o mercado volátil também”, Rodrigo Cohen, comentador de investimentos.

“O mercado está digerindo as informações de ontem, sobre quais vão ser as prioridades do governo Trump e seus efeitos ao volta do mundo. É um dia de certa forma de cautela”, disse Victor Furtado, head de Alocação da W1 Capital.

Na fenda dos mercados na Europa, o euro chegou a desabar 0,6% e estava cotado a US$ 1,04. A libra esterlina tinha queda de 0,6%, a US$ 1,23, enquanto o peso mexicano se desvalorizava 1,3%, e o dólar canadense, 1%.

Uma das poucas moedas que chegou a se valorizar frente à mote norte-americana foi o iene, que fechou em subida de 0,5%, cotado a 154,78 ienes.

As principais Bolsas da Ásia não sofreram oscilações significativas. As ações de Hong Kong subiram 0,91%, maior patamar em cinco semanas, em movimento antagônico às ações de baterias e vigor, que caíram. Já as Bolsas da China ficaram praticamente estáveis, com o índice CSI300 (que reúne as principais companhias de Xangai e Shenzhen) oscilando positivamente 0,08%, e o índice de Xangai, negativamente a 0,05%. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,32%.

Já o minério de ferro teve subida de 0,56% no contrato de maio na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China, cotado a 804,5 iuanes (US$ 110,57) a tonelada. No início da sessão, o contrato atingiu o valor mais eminente desde 12 de dezembro de 2024, em 808 iuanes.

Em seguida vencer as eleições de novembro, Trump tomou posse nesta segunda, ao lado do vice, J.D. Vance, retornando à Moradia Branca posteriormente quatro anos.

A cerimônia começou com a tradicional participação de Trump em um erudito na Igreja Episcopal de St. John, localizada próxima à Moradia Branca.

Em seguida, uma vez que segmento do protocolo de transição, ele tomou chá com o agora ex-presidente Joe Biden. Devido ao mau tempo em Washington, com previsão de indiferente intenso e neve, o juramento foi realizado dentro do Capitólio.

Trump e Vance se reuniram com apoiadores em um meio de eventos na capital americana, onde o presidente fará seu primeiro exposição solene. Depois, já na Moradia Branca, Trump assinou os primeiros atos do procuração.