MAYARA PAIXÃO
BUENOS AIRES, PE (FOLHAPRESS) – Depois meses de ataques públicos de Nicolás Maduro ao TikTok, o Tribunal Supremo de Justiça, a máxima namoro da Venezuela e a mesma que chancelou a contestada reeleição do ditador neste ano, multou a rede social em US$ 10 milhões (R$ 61 milhões) nesta segunda-feira (30).
A subida namoro afirma que a plataforma foi negligente com vídeos virais que teriam levado à morte de menores de idade no país. O tribunal ainda determinou que, em até pouco mais de uma semana, a rede desenvolvida pela ByteDance, sediada na China, deverá estabelecer escritórios em território venezuelano.
Em novembro pretérito, o regime afirmou que ao menos dois adolescentes teriam morrido posteriormente participar de desafios propagados na rede. Quase nenhum pormenor público solene foi compartilhado, mas as poucas informações disponíveis dizem que uma moçoila de 12 anos morreu posteriormente ingerir remédios para executar o repto.
Naquela mesma idade Maduro disse ter instado o órgão regulador de telecomunicações do país a pressionar o TikTok para que em até três dias a plataforma removesse os conteúdos. O regime levou o tema à máxima namoro do país, alinhada à ditadura, que decidiu pela multa.
Decisões contra a rede social por temas envolvendo a segurança de menores de idade não são incomuns no mundo. O debate tem ganhado fôlego. Mas na Venezuela tem contornos específicos a serem levados em consideração.
Maduro empreendeu uma disputa contra as redes sociais posteriormente sua contestada reeleição em 28 de julho pretérito, desacreditada por boa secção da comunidade internacional ocidental. A oposição contra a ditadura, ameaçada, organizou-se mormente por meio dessas plataformas, difundindo seus conteúdos e angariando espeque.
Sobre o TikTok, em agosto, o ex-motorista de ônibus que desde 2013 governa a Venezuela a mão de ferro disse que a plataforma “fomenta a guerra social” no país. Na mesma ocasião, afirmou que sua conta na rede teria sido impedida de fazer transmissões ao vivo. “O TikTok tem uma confederação com o fascismo na Venezuela e na América Latina”, disse.
O ditador tem pouco mais de 3 milhões de seguidores no TikTok e faz publicações frequentes, a última 8 horas antes da decisão do Tribunal Supremo de multar a rede. São vídeos nos quais procura se humanizar, aparece dançando com a esposa e abraçando cidadãos comuns.
Sua principal opositora, a ex-deputada María Corina Machado, tem 5,7 milhões de seguidores. Ela usa a plataforma uma vez que uma das ferramentas para tentar manter viva uma oposição temerosa que, em secção, desarticulou-se posteriormente a poderoso vaga de repressão que seguiu a eleição de 28 de julho.
Em uma de suas mais recentes postagens na rede, em uma mensagem de voz, María Corina convoca policiais e militares a saírem às ruas e se rebelarem contra a ditadura.
Maduro já chegou a instaurar o bloqueio por dez dias da rede X, do bilionário Elon Musk, na Venezuela. Desde logo, o líder do regime nunca mais publicou na plataforma. Mas canais de sua base, uma vez que a Escritório Venezuelana de Notícias, máquina de propaganda da ditadura, continuam difundindo seus conteúdos na plataforma.
Em muro de dez dias, em 10 de janeiro, Maduro será empossado para mais um procuração de seis anos. O candidato opositor, Edmundo González, reconhecido por diversos países uma vez que o vencedor do pleito presidencial, está exilado na Espanha.