JULIO WIZIACK
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A ex-presidente Dilma Rousseff foi a avalista, junto a Lula, da indicação do advogado Raul Lycurgo Leite para a presidência da Eletronuclear. A empresa foi incorporada a uma nova estatal após a privatização da Eletrobras.
Interlocutores da petista afirmam que Dilma atendeu ao pedido de Fernando Pimentel, ex-governador de Minas Gerais e padrinho político de Lycurgo.
Formalmente indicado ao cargo pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Lycurgo terá a missão dada pelo governo de concluir Angra 3, usina nuclear que ainda precisa de R$ 15 bilhões, segundo cálculos preliminares, para ficar pronta.
No Congresso, entretanto, a indicação vem sendo questionada, especialmente por integrantes da Frente Parlamentar de Energia Nuclear. Afirmam que Lycurgo não tem experiência nessa área.
Lycurgo é advogado, foi procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU) de 2002 até 2017, e diretor jurídico da Cemig, estatal de energia de Minas Gerais, entre 2015 e 2017, no governo de Fernando Pimentel.
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