Dilma deve ser mantida adiante do banco do Brics

KAZAN, RÚSSIA (FOLHAPRESS) – A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deverá ser reconduzida porquê comandante do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado banco do Brics, que atende também pela {sigla} inglesa NDB.

 

Na reunião fechada com os chefes de Estado e de governo do conjunto, nesta quarta (23) em Kazan (Rússia), o presidente Vladimir Putin defendeu francamente o nome de Dilma. Disse que abria a mão da vez de a Rússia comandar a instituição.

Criado em 2015, o NDB tem um procuração de cinco anos rotativo. Seu primeiro superintendente foi indiano, depois Jair Bolsonaro (PL) indicou o diplomata Marcos Troyjo. Com o término da gestão, ele acabou sendo substituído por Dilma em 2023, que completará seu termo até 2025.

Tudo indica que ela ficará no banco, que tem sede em Xangai. No mês pretérito, ela havia se queixado de saudades do Brasil numa conversa com jornalistas depois ser agraciada com uma medalha pelo líder chinês, Xi Jinping.
Dilma, de 76 anos, afirmou logo que quer passar a vetustez no país natal, mas sua postura recente foi a de alinhar bastante a retórica acerca das relações internacionais com a da Rússia e da China. Segundo diplomatas em Kazan, isso lhe comprou mais apoios em Moscou.

Tanto no encontro com Putin na véspera, que abriu a agenda de reuniões bilaterais nesta cúpula do Brics, quando em sua fala na plenária oportunidade na tarde desta quarta, a ex-presidente elaborou propostas visando reduzir a subordinação mundial das transações em dólar [70% dos negócios] e criticou o ocupação da moeda americana porquê moeda.

Tudo isso soa porquê música aos ouvidos russos, que vivem sob um dos mais draconianos regimes de sanções de que se tem notícia. A lógica vendida para países do Brics é clara: hoje foi a Rússia, que invadiu a Ucrânia e foi punida, amanhã pode ser qualquer um.

Dilma é entusiasta da substituição do dólar por moedas nacionais, alguma coisa defendido por Putin e Lula (PT). O mecanismo para isso é multíplice, evidente. Outro objeto do libido da turma é elabora um sistema recíproco ao Swift para ressarcimento financeira internacional.

A Rússia foi desconectada disso, talvez o efeito mais grave das sanções, pois não consegue ter chegada ao mercado extrínseco para se financiar. Sobram as exportações, que foram brutalmente reorientadas para China e Índia, principalmente.

A enunciação final da cúpula adotou a sátira, dizendo que sanções unilaterais são danosas à economia do mundo porquê um todo. Não avançou, mas, em propostas de mecanismos para mourejar com a dominância do dólar, ainda que tenha citado o tema -a teoria ventilada de uma moeda generalidade está enterrada.

O NDB já emprestou o equivalente a R$ 188 bilhões, mas não pode investir em projetos na Rússia porque sua regra de governança impede negócios com países que sofrem sanções internacionais. No Brasil, foram muro de R$ 30 bilhões emprestados até cá.

A Folha não conseguiu contato com a ex-presidente, que nesta quinta (24) participa da reunião com os convidados dos Brics para escoltar a cúpula.