Um dos destaques na conquista da inédita Despensa Libertadores pelo Botafogo, o atacante Savarino explicou os motivos que o levaram a deixar o Atlético-MG em 2022. Ao levantar o troféu do mais sublime torneio de clubes da América do Sul justamente sobre o ex-clube, no último sábado, ele disse que o término de seu ciclo em Belo Horizonte teve uma relação direta com o treinador Cuca.
“Tudo começou com uma disputa. Eu me machuquei e perdi espaço no time. No início do outro ano, o Atlético-MG estava pensando em trazer muitos jogadores. E eu sem espaço. Tinha bons números para continuar sendo um dos principais jogadores”, afirmou o atacante em entrevista à TV Bandeirantes nesta segunda-feira.
Além da falta de sintonia com o treinador a partir de portanto, uma novidade rusga, desta vez com o diretor Rodrigo Caetano dificultou ainda mais a sua situação. Se com o Cuca o problema foi a falta de um lugar entre os titulares, com o dirigente a situação envolveu um prazo a mais para permanecer na Venezuela com a seleção.
“Queria permanecer mais tempo com a seleção porque teríamos um treinador novo, mas ele (Rodrigo Caetano) não deixou. Fiquei chateado”, afirmou o jogador. Neste período surgiu o Real Salt Lake, dos Estados Unidos, e veio a decisão de jogar fora do Brasil.
Depois duas temporadas atuando no futebol norte-americano, Savarino retornou para substanciar o Botafogo sob a gestão de John Textor. Em 52 jogos, ele balançou as redes 12 vezes e ainda deu 12 assistências para seus companheiros.
Depois invadir a Libertadores, o jogador venezuelano procura agora o seu segundo troféu com a camisa do Botafogo. Líder solitário do Campeonato Brasiliano, o time carioca só depende de seus resultados para se sagrar vencedor da competição vernáculo.
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