A Câmara Federalista de Cassação Penal da Argentina confirmou nesta quarta-feira a sentença condenatória contra Cristina Kirchner no caso Vialidad. A ex-presidente do país foi condenada a seis anos de prisão por governo fraudulenta em prejuízo do Estado, além de ser inabilitada permanentemente para cargos públicos. De pacto com o jornal Clarín, a decisão se refere a desvios de recursos públicos em contratos de obras viárias que beneficiaram o empresário Lázaro Báez, com prejuízos estimados em 85 bilhões de pesos argentinos. O caso ainda será levado à Suprema Golpe para estudo final.
Durante uma breve audiência transmitida pelo YouTube, os juízes Mariano Borinsky, Gustavo Hornos e Diego Barroetaveña leram a sentença e confirmaram o veredito do Tribunal Vocal Federalista 2, emitido em dezembro de 2022.
Unanimemente, os juízes mantiveram as condenações de Cristina Kirchner e de outros envolvidos, incluindo José López, Lázaro Báez, Nelson Periotti e outros ex-funcionários, todos acusados de governo fraudulenta contra o Estado.
Apesar da pena, Cristina Kirchner não será presa de inesperado; a pena só será cumprida depois o julgamento na Suprema Golpe. Defesas e o Ministério Público têm 10 dias para solicitar a mediação do tribunal superior, que deve explorar o caso a partir de março.
O montante desviado, estimado em 84,8 bilhões de pesos, deverá ser confiscado dos réus, conforme decisão judicial.
O tribunal também confirmou a perdão de outros acusados, uma vez que Julio De Vido e Abel Fatala, e o arquivamento do caso contra Carlos Santiago Kirchner por récipe.
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