Os efeitos secundários da terceira dose da vacina contra a Covid-19 são “significativamente mais leves” do que os observados nas primeiras doses, revelam dados do Ministério de Saúde Israelita.
A reação mais comum à dose de reforço é a fadiga, relatada por 86,6 pessoas por milhão, em comparação com 271,8 e 251,1 por milhão após a segunda e primeira doses, respetivamente. A dor no local da vacina afetou 42,7 pessoas por milhão na terceira dose, contra 222,9 e 514,3 nas primeiras doses. Os dados referem-se a aproximadamente três milhões de cidadãos.
Para já, só foram detectadas 19 situações consideradas graves, mas a ligação à vacina ainda está sendo avaliada. O Ministério da Saúde israelita afirma que “os efeitos colaterais após a toma da terceira dose foram detectados numa pequena percentagem de adultos com 60 anos ou mais e estão em linha com os sintomas relatados após as duas primeiras doses. Geralmente, incluem dor no local da vacina, dor de cabeça, febre, calafrios e dores musculares”.
Num relatório divulgado em 28 de setembro, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos reforçou a mesma tese. O CDC indicou que os efeitos surgem 48 depois da toma da vacina, são leves a moderados e duram pouco tempo.
Em relação aos sintomas mais comuns, 22 mil pessoas referiram ter sentido dores no braço (71%). Mais de metade (56%) dos que preencheram o inquérito da CDC relataram fadiga e 43,4% dizem ter tido dor de cabeça. Outros 7% referiram ter tido dor generalizada intensa, 2% necessitaram de assistência médica e 13 pessoas foram hospitalizadas.
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