Em nota, a SES informou que estão em investigação 201 amostras de teste RT-PCR, com previsão de resultado para o dia 7 de janeiro. Até o momento, a SES confirma apenas um caso de Ômicron no estado, de um morador da capital que adquiriu a doença fora do estado. No painel do sequenciamento genômico aparecem 177 casos de indicativo da Ômicron na capital.
Segundo a SES, os números divergem porque no painel são lançados os dados preliminares, a partir de exames iniciais feitos nas unidades de saúde que indicam qual variante pode ter causado a doença. Porém, a confirmação só ocorre após o sequenciamento genômico por laboratório especializado.
O estado fez mais de 7,5 mil sequenciamentos em 2021. Os dados constataram que, de janeiro a junho, a variante dominante no Rio de Janeiro era a Gamma, sendo ultrapassada a partir de julho pela Delta e os dados preliminares de dezembro já indicam a prevalência da Ômicron no momento.
“O sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, ele é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias”, informa a SES.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ômicron é muito mais transmissível do que a Delta, tendo um período de duplicação de casos de apenas dois a três dias. Porém, dados preliminares do Reino Unido, África do Sul e Dinamarca indicam que a variante tende a ser menos agressiva que a Delta, causando menos internações e mortes.
Até o momento, o mundo registrou mais de 290 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia e 5,4 milhões de mortes. A Ômicron já é a variante dominante em países como os Estados Unidos e no Reino Unido.
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