A investigadora Jaqueline Miller, que apresentou os dados da farmacêutica Moderna ao regulador norte-americano esta quinta-feira, indicou que metade de uma dose é eficaz como dose de reforço, indica a ABC News.
“Escolhemos a dose de 50 microgramas como reforço porque acreditamos que devemos vacinar com a menor quantidade de antígeno necessário para induzir uma resposta imunológica, pelo menos, igual à do estudo 301 [o estudo inicial da vacina Moderna], que apresentou eficácia de 93%”, afirmou a responsável pela área terapêutica para doenças infeciosas da Moderna.
Miller acrescentou que “reduzir a dose de reforço para 50 microgramas vai também aumentar o fornecimento mundial de vacinas mRNA.”
A Moderna indicou, ainda, que está preparando um documento com instruções para explicar esta nova forma de administração aos profissionais de Saúde.
De acordo com a análise do regulador do medicamento norte-americano (FDA) aos dados da Moderna, não há evidências de aumento de efeitos secundários decorrente da aplicação de doses de reforço. Porém, ainda é necessária a aprovação oficial da dose de reforço por parte da FDA.
Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) aprovou no passado dia 4 de outubro a inoculação da terceira dose das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Num comunicado, o regulador europeu sublinha que as duas vacinas podem ser administradas a pessoas com sistemas imunitários muito frágeis, pelo menos 28 dias após a toma da segunda dose.
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