Coreia do Setentrião destrói trechos de estradas que ligavam o país ao sul

A Coreia do Setentrião destruiu várias estradas que ligavam o país ao sul, em meio a acusações de que a Coreia do Sul estaria enviando panfletos de propaganda para Pyongyang por meio de drones. Em resposta, a Coreia do Sul realizou disparos de aviso.

 

O tropa sul-coreano informou que o Setentrião destruiu hoje partes de estradas que conectavam os dois países, depois Pyongyang anunciar que cortaria essas vias de transporte. “Nosso tropa está monitorando a situação de perto e está totalmente pronto para responder às provocações do Setentrião”, declarou Lee Seong-joon, porta-voz do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Coreia do Sul (JCS, na {sigla} em inglês), criticando as acusações feitas pelo regime norte-coreano porquê “descaradas”.

Na semana passada, a Coreia do Setentrião já havia anunciado que cortaria e reforçaria as estradas e ferrovias que conectam ao sul, em resposta a uma emenda constitucional aprovada recentemente, que redesenhou unilateralmente as fronteiras do país, sob ordens de Kim Jong-un.

Enquanto isso, a Coreia do Sul está reforçando suas defesas. Em julho, Seul divulgou planos para instalar “lasers antimísseis” de subida tecnologia, destinados a combater drones em eventuais provocações, um projeto denominado de “Projeto StarWars”. Isso ocorre depois drones norte-coreanos terem invadido o espaço distraído sul-coreano em 2022, o que resultou em uma resposta militar, interceptando as aeronaves.

Apesar de as duas Coreias permanecerem tecnicamente em guerra — já que o conflito de 1950-53 terminou com um trégua, e não com um tratado de tranquilidade —, o Comando das Nações Unidas na Coreia, que supervisiona o trégua, afirmou estar cônscio das acusações feitas pela Coreia do Setentrião.

“O comando está investigando em conformidade com o entendimento de trégua”, declarou o Comando.

A ruína das estradas de Gyeongui e Donghae, perto da Risco de Demarcação Militar (MDL), ocorreu por volta do meio-dia (horário sítio), informou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano em enviado. Em resposta, as forças sul-coreanas realizaram disparos de aviso ao sul da traço de demarcação.

Esse incidente segue uma enunciação anterior de Kim Jong-un, que chamou a Coreia do Sul de “principal inimigo” do Setentrião. Nos últimos tempos, a Coreia do Setentrião vem reforçando suas defesas militares ao longo da fronteira, instalando minas, barreiras anti-tanque e mísseis com capacidade nuclear.

Recentemente, Pyongyang ameaçou fechar permanentemente a fronteira com o sul, em retaliação aos exercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, além das recentes visitas de meios nucleares americanos à região.

Além da ruína das estradas, a Coreia do Setentrião acusou a Coreia do Sul de usar drones para sobrevoar Pyongyang e partilhar propaganda contra o regime. O regime convocou uma reunião de segurança no início da semana, na qual Kim Jong-un pediu “ação militar imediata”.

Durante a reunião, foi apresentado um relatório sobre as “provocações graves do inimigo”, e Kim expressou uma postura política e militar firme, segundo a dependência de notícias norte-coreana KCNA.

O ministro da Resguardo da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, negou inicialmente que Seul estivesse envolvida no envio de drones ao Setentrião. Mais tarde, o JCS afirmou que não poderia “confirmar se as alegações norte-coreanas eram verdadeiras ou não”.

Grupos civis da Coreia do Sul frequentemente enviam panfletos e dólares americanos para o Setentrião, geralmente através de balões. Pyongyang já alertou que qualquer novidade irrupção de drones será vista porquê uma “enunciação de guerra”.

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