Conselho Municipal do Patrimônio Histórico é empossado em Sorocaba

A Prefeitura de Sorocaba empossou, nesta quarta-feira (18), os novos membros do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Turístico e Paisagístico de Sorocaba (CMDP) para o triênio 2021/2023. A reunião ocorreu no Teatro Municipal “Teotônio Vilela” (TMTV), espaço cultural tombado como patrimônio histórico da cidade, um dia após a celebração do Dia Nacional do Patrimônio Histórico (17 de agosto).

“Agradeço a presença de vocês e parabenizo a todos por fazerem parte de um Conselho tão importante, que trata de pautas que envolvem o futuro da nossa cidade com relação à preservação dos nossos patrimônios históricos. Fico feliz de ver este conselho com pessoas tão preparadas e de visão”, destacou o secretário da Cultura (Secult), Luiz Antonio Zamuner, que presidiu simbolicamente a reunião.

Durante a posse, o arquiteto Alberto Streb, que foi até então o presidente do CMPD, enfatizou sobre as várias decisões tomadas pelos conselheiros nos últimos anos, que contribuíram com o patrimônio cultural de Sorocaba e as principais conquistas. “A inclusão do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo/SP) foi uma grande conquista. Agradeço ao Executivo e ao Legislativo por essa alteração feita na lei do conselho”, declarou Streb, se referindo à Lei Municipal nº 12.322, de 15 de julho de 2021.
Na ocasião, além das principais demandas do Conselho, foi agendada a reunião de eleição da nova diretoria para a próxima quarta-feira (25).

Criado em 1994, o CMPD é um órgão colegiado de assessoramento na defesa do patrimônio histórico, artístico, estético, turístico e paisagístico junto à Secretaria da Cultura e, ao longo destes anos, tem atuado como principal assessor da Divisão de Patrimônio Histórico da Secult, auxiliando no levantamento de bens tombados, instrução de processos e tombamentos, bem como análise de projetos de restauro e adaptações, criando laudos de vistoria e agindo conjuntamente ao Ministério Público.

O CMDP é formado por representantes da Secretaria da Cultura, Secretaria Jurídica (SAJ), Secretaria de Planejamento (Seplan), Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS), Arquidiocese de Sorocaba, Museu Histórico Sorocabano (MHS), Conselho Regional de Engenharia e de Arquitetura (Crea), Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Universidade de Sorocaba (Uniso), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba (Aeas) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

O Decreto Municipal nº 26.327/2021, que dispõe sobre a nomeação dos novos membros do CMDP, foi publicado na Imprensa Oficial do Município do dia 10 de agosto deste ano.

 

Visita ao TMTV

Após o encerramento da reunião de posse, a Secretaria da Cultura convidou os novos integrantes do CMPD a visitarem as instalações do Teatro Municipal “Teotônio Vilela”, acompanhados do secretário Luiz Antonio Zamuner e do chefe de Seção da Secult Vinicius Moglia Formes, responsável pela gestão do espaço cultural.

O grupo teve a oportunidade de conhecer os diversos espaços do TMTV e saber mais sobre as intervenções realizadas no local. Ao longo dos últimos meses, o Teatro Municipal vem recebendo manutenções e melhorias, como reparos na rede elétrica, nova pintura em toda a sua área interna, troca completa da iluminação interna por tecnologia de LED, substituição das cortinas cênicas, manutenções em alguns pontos do palco e um novo jardim em sua área externa. “Agora, estamos finalizando o processo de contratação da empresa que vai oferecer um sistema de som e luz de qualidade”, afirmou Zamuner.

Inaugurado em 29 de janeiro de 1983, com projeto do arquiteto paulistano Luiz Arthur Guimarães Navarrete, o TMTV é tombado como patrimônio histórico de Sorocaba, por meio do Decreto Municipal nº 24.000, de 27 de agosto de 2018.

O espaço cultural conta com uma sala de espetáculos em estilo convencional para mais de 400 pessoas, além de cinco camarins individuais e 2 coletivos e espaços especialmente criados para montagens de cenários e iluminação. A edificação ainda dispõe de um Teatro de Arena, em sua área externa, o qual está submerso a cinco metros abaixo do lago que circunda o complexo.

 


Fotos: Paulo Henrique Queiroz/Secult

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