(FOLHAPRESS) – A cantora e compositora Rita Lee, um dos maiores nomes da música brasileira, morreu aos 75 anos nesta segunda-feira (8). A artista recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, a doença teria entrado em remissão. Apesar do histórico, a causa da morte não foi divulgada.
A cantora falou sobre sua cura em abril de 2022, após sessões de imunoterapia e radioterapia.
A doença ocorre quando há o crescimento descontrolado de células no pulmão, de acordo com o CDC (centros de controle e prevenção de doenças) dos Estados Unido. O câncer começa no órgão e pode se espalhar para os gânglios linfáticos ou outras regiões do corpo, como o cérebro.
A agência afirma que o principal fator de risco é o cigarro e produtos à base de tabaco, sendo que fumantes tem de 15 a 30 vezes mais chances de desenvolver a doença. Outros fatores de risco apontados são o fumo passivo, histórico familiar e ter contato com substâncias como amianto, arsênico, exaustão de diesel e formas de sílica e cromo. Viver em locais altamente poluídos também pode aumentar o risco da doença.
Ainda de acordo com o CDC, os sintomas são:
– Tosse que piora e não vai embora;
– Dor no peito;
– Falta de ar;
– Chiado;
– Tosse com sangue;
– Cansaço extremo constante;
– Perda de peso sem causa aparente.
Segundo relatório do Inca (Instituto Nacional do Câncer) sobre as estimativas para a incidência do câncer no Brasil, são esperados 32,5 mil novos casos no triênio de 2023 a 2025.
A doença é o tipo de câncer mais comum em homens e em mulheres fica em terceiro lugar, atrás do câncer de mama e de cólon e reto.
O instituto indica um risco estimado de cerca de 15 casos por 100 mil habitantes para os próximos anos.
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