O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Congresso fará a reforma tributária “possível”, não a “ótima”. Ele destacou que o assunto mexe com interesses “gigantescos” e que é preciso haver união entre todos.
Lira afirmou que o Congresso tem perfil reformista e que registrou grandes vitórias no primeiro biênio do governo, como a aprovação da reforma da Previdência.
O presidente da Câmara ponderou, no entanto, que o segundo biênio é mais curto e, por isso, é preciso escolher prioridades e trabalhar por consensos.
“Se ao final vamos ter ou não aprovação da reforma tributária, a sociedade vai acompanhar”, disse, em live dos jornais O Globo e Valor Econômico.
Questionado sobre as tentativas anteriores de discussão de propostas de reformulação do sistema tributário nos últimos anos, todas fracassadas, Lira disse que sua obrigação, como presidente da Câmara, é pautar o debate no parlamento. “Nossa obrigação é propiciar o debate sobre reforma tributária”, disse.
Para ele, há um consenso sobre a necessidade de reformulação, embora haja opiniões divergentes sobre a melhor forma de fazer essa mudança entre os diversos setores da economia.
Segundo Lira, a reforma deve buscar um mínimo de convergência em busca da simplificação e da desburocratização.
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