(FOLHAPRESS) – Pela primeira vez, pesquisadores mostraram uma vez que a principal proteína do LDL (lipoproteína de baixa densidade), também publicado uma vez que colesterol “ruim”, se liga ao seu receptor. Os resultados do estudo foram publicados na prestigiada revista científica Nature.

 

A invenção ajuda a desvendar o mecanismo pelo qual o colesterol contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, que são atualmente a principal justificação de morte no mundo. Outrossim, oferece novas alternativas na procura por um tratamento eficiente e abre caminhos para a personalização de terapias.

Na fluente sanguínea, o LDL se liga a uma proteína receptora conhecida por LDLR. Esse é o momento no qual tem início o processo de limpeza do colesterol do sangue. Apesar disso, mutações genéticas podem impedir esse trabalho, fazendo com que ele se acumule nas artérias, levando ao obstrução dos vasos.

Os autores do estudo usaram análises de microscopia crioeletrônica, uma tecnologia avançada de imagem, na reparo desse processo. Assim, conseguiram pela primeira vez observar a totalidade da proteína estrutural do LDL enquanto ela se liga ao LDLR.

Em seguida, usando um software orientado por perceptibilidade sintético desenvolvido pelos ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2024, localizaram as mutações genéticas responsáveis pela desregulação do processo de limpeza do colesterol do sangue.

A reparo dessa relação em níveis moleculares abre novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para o colesterol cume. Sabendo precisamente uma vez que essa conexão é feita, pesquisadores podem desenvolver novos fármacos capazes de atuar com precisão nesses pontos e melhorar a limpeza do LDL do sangue.

Por termo, os especialistas também descobriram que muitas das mutações envolvidas na relação entre o LDL e o LDLR estavam associadas à hipercolesterolemia familiar, uma requisito hereditária caracterizada por defeitos na absorvência do colesterol de baixa densidade pelas células. Pessoas que sofrem dessa requisito tendem a apresentar níveis altos dessa substância no sangue e estão sujeitos a ataques cardíacos ainda jovens.

Pâmela Assunção, cardiologista da rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), afirma que os pacientes devem estar atentos ao histórico familiar, sobretudo para casos de adoecimento precoce do coração em familiares de primeiro proporção. “A hipercolesterolemia familiar adoece pacientes muito precocemente. Quanto mais cedo e por mais tempo tratar, mais fácil é tirar a pessoa dos níveis de risco”, afirma.

O colesterol, sobretudo em níveis elevados, leva ao adoecimento cardiovascular, predispondo à formação de placas de gordura e podendo promover condições agudas, uma vez que infartos e AVCs, ou crônicas, uma vez que angina e claudicação intermitente. Outrossim, aumenta o risco de morte e reduz a expectativa de vida.

Um estudo do ano pretérito mostrou que, sobretudo em pacientes precoces, com menos de 50 anos, e mulheres, um infarto pode reduzir o tempo restante de vida em até 11 anos. A pesquisa acompanhou mais de 330 milénio pessoas entre 1991 e 2022.

Para Assunção, o número de casos de infartos decorrentes de asteroclerose em adultos e jovens está saliente no Brasil e tem levantado preocupações. Segundo ela, é preciso agir preventivamente, com atenção privativo para a sustento adequada e inserção e exercícios físicos regulares na rotina.

Ano pretérito, pesquisadores dos Estados Unidos acompanharam por oito semanas os hábitos alimentares de 459 adultos, com idades entre 22 e 75 anos divididos em três grupos: o primeiro seguiu uma dieta controle, o segundo, uma rica em frutas e vegetais, e o terceiro, a dieta Dash, conhecida por enfatizar o consumo de víveres integrais, laticínios com plebeu texto de gordura e pouca ingestão de sódio.

Tanto a dieta das Iniciativas Nutricionais para Controle da Hipertensão (Dash, {sigla} em inglês), quanto a dieta rica em frutas e vegetais reduziram o risco de doenças cardiovasculares ateroscleróticas em tapume de 10%, sendo a maior secção da redução atribuída à subtracção da pressão arterial. Os resultados reforçam a eficiência de mudanças simples no estilo de vida, que, em somente oito semanas, foram capazes de promover benefícios substanciais.

Para evitar a asteroclerosa, Paula Schmidt, professora e pesquisadora da Unesp (Universidade Estadual Paulista), recomenda manter uma sustento equilibrada, que inclua frutas, verduras, legumes, carnes magras, uma vez que peixe e frango, e carboidratos integrais, ricos em filamento. As gorduras trans devem ser evitadas a qualquer dispêndio, e as saturadas, reduzidas a menos de 10% das calorias diárias.

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