SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As fortes chuvas que atingiram a Grande São Paulo na sexta-feira (20) e neste sábado (21) derrubaram dezenas de árvores, alagaram vias e provocaram transbordamentos de córregos. Na região de Campinas, um motociclista morreu ao ser arrastado pela enxurrada.
Aproximadamente 666 milénio clientes da concessionária Enel chegaram a permanecer sem luz, transtorno recorrente devido à queda de galhos sobre a rede elétrica. Até as 20h deste sábado, quase 88 milénio residências continuavam sem luz em toda a região metropolitana.
Na cidade de São Paulo, a falta de robustez prejudicou principalmente os distritos São Mateus, Vila Prudente e Itaim Paulista, na zona leste, além de Lapa, Jaraguá e Butantã, na zona oeste. Também foram afetados com maior sisudez os municípios de Mauá, Ribeirão Pires e Santana de Parnaíba.
Rajadas de vento de mais de 80 km/h foram responsáveis por quedas árvores e galhos sobre a rede elétrica na sexta-feira, segundo a Enel. A empresa diz que 70% das ocorrências foram causadas pelo contato dos fios com a vegetação.
A Enel disse que acionou antemão seu projecto de contingência, com reforço das equipes em campo, para reconstruir os trechos de rede danificados e restabelecer o serviço para todos os clientes.
O vendaval foi ainda mais potente no entorno do aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade, chegando a 85 km/h, segundo a Resguardo Social.
Mais de 100 quedas de árvores foram notificadas no estado. Na capital, árvores caídas foram relatas principalmente na região do Ibirapuera, zona sul, e Vila Novidade Cachoeirinha, na zona setentrião. Lá, um tronco chegou a atingir um ônibus. Ninguém se feriu.
Voltou a chover potente na tarde deste sábado e, além da falta de luz, algumas localidades também enfrentaram alagamentos.
Em Novidade Odessa, cidade da região metropolitana de Campinas, um motociclista morreu ao ser arrastado pela enxurrada. Ele tentava transpor um ponto de enchente em uma avenida. O varão foi arrastado para o ribeiro Capuava, de onde foi retirado sem vida.
Ainda no interno do estado, um morador ilhado em sua residência precisou ser resgatado pela Resguardo Social em Olímpia, na região de São José do Rio Preto. Alagamentos, enxurradas e quedas de árvore e muro também foram registrados na cidade. O Parque Thermas dos Laranjais ficou inundado e permanece fechado. Não há mortes, desabrigados ou desalojados.
Na capital paulista, houve transbordamento do Rio Virente e dos córregos Lajeado, Franquinho, Ponte Rasa, Três Pontes e Itaim, todos na zona leste, região mais atingida da cidade de São Paulo.
Os córregos baixaram pouco antes das 17h e, com a situação voltando à normalidade, a Resguardo Social estadual suspendeu o estado de atenção para toda a capital.
Áreas importantes para a mobilidade da capital chegaram a inundar, porquê o túnel sob o vale do Anhangabaú e a avenida 23 de Maio. Em Higienópolis, bairro da região meão, uma árvore caiu sobre um carruagem.
A aproximação de uma frente fria começou a mudar o clima na capital paulista por volta do meio-dia desta sexta, quando imagens do radar meteorológico do CGE mostravam chuva isolada e potente na zona setentrião. Logo, as regiões oeste e meão também foram atingidas.
Neste domingo (22), as instabilidades diminuem sobre o estado paulista, mas ainda chove de forma isolada e rápida no período da tarde. O dia deve ser marcado por firmamento nublado e a presença mais estável do sol.
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Reclamação na Enel
– App Enel (disponível para iOS e Android)
– WhatsApp Enel: (21) 99601-9608
Reclamação na Aneel
– Assistente virtual (robô): ChatBot
– Formulário no site da Aneel
– Aplicativo para celular: Aneel Consumidor
– Atendimento por telefone, no telefone 167, de segunda a sábado, das 6h20 à meia-noite
– Telefone 0800-7270167 (de segunda a sábado, das 6h20 à meia-noite)Reclamação no Portal Gov.br
– Para registrar reclamação no consumidor.gov.br é preciso ter senha do Portal Gov.br (clique cá para acessar o site e registrar sua reclamação).
– No portal, será necessário indicar a operadora de robustez de sua região, além da reclamação. Clique cá para registrar sua reclamação.
– Anote protocolos e acompanhe sua reclamaçãoAção na Justiça
– Na falta de solução amigável e em casos de prejuízo de até 20 salários mínimos (R$ 28.240 neste ano), o consumidor pode procurar o Juizado Próprio Cível; supra desse valor, a Justiça geral
– Reunir provas de que o dano em aparelhos foi causado pelo apagão, notas fiscais e vídeos
– Tentar registrar a reclamação em todos os canais possíveis, inclusive o Procon, antes de ir à Justiça
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