A China abriu investigação sobre a importação de músculos bovina pelo país no período de 2019 ao primeiro semestre de 2024. A apuração para fins de emprego de salvaguardas, termo técnico que envolve a proteção de setores estratégicos, foi anunciada nessa sexta-feira (28) e abrange todos os países exportadores para o país asiático, incluindo o Brasil.
A investigação deverá insistir oito meses e será feita a pedido de produtores chineses, sob a alegado de que o aumento das importações teria causado danos à produção sítio.
Em nota, o governo brasiliano informou que, em princípio, os chineses não adotaram qualquer medida prévio, permanecendo a tarifa vigente de 12% que a China aplica sobre as importações de músculos bovina.
A China é o principal orientação das exportações brasileiras de músculos bovina. Em 2024, foram exportados mais de 1 milhão de toneladas para o país asiático, um aumento de 12,7% em relação a 2023.
O governo brasiliano diz que, em conjunto com os exportadores nacionais, buscará provar que a músculos brasileira exportada não motivo “qualquer prejuízo” à indústria chinesa, sendo um fator de complementariedade da produção sítio.
“O governo brasiliano reafirma seu compromisso em tutorar os interesses do agronegócio brasiliano, respeitando as decisões soberanas do nosso principal parceiro mercantil, sempre buscando o diálogo construtivo em procura de soluções mutuamente benéficas”, diz a nota conjunta dos ministérios da Cultura e Pecuária, do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços e das Relações Exteriores do Brasil.
Em expedido, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) afirmou que segue comprometida em cooperar com as autoridades chinesas e brasileiras, fornecendo esclarecimentos e participando ativamente do processo de investigação, por “soluções que atendam aos interesses de ambas as nações”. Reafirmou ainda que a músculos bovina brasileira exportada para a China é de subida qualidade e segue rigorosos padrões de sanidade e segurança.