(FOLHAPRESS) – O Recenseamento Demográfico contabilizou 8.568 localidades indígenas no Brasil em 2022, de combinação com novos dados divulgados nesta quinta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasílico de Geografia e Estatística).
A definição abrange os aglomerados permanentes de 15 ou mais indígenas em áreas rurais ou urbanas, dentro ou fora dos territórios oficialmente delimitados.
As localidades podem ser desde aldeias em regiões de floresta até endereços dentro de uma cidade. O IBGE disse não ter um oferecido comparável no recenseamento anterior, de 2010.
Segundo a pesquisa de 2022, mais da metade das localidades fica no Setentrião, que também tem a maior população indígena do Brasil.
São 5.158 aglomerados do tipo na região, o equivalente a 60,2% do totalidade no país -ou 6 em cada 10.
O Nordeste, com 1.764 (20,6%), e o Meio-Oeste, com 1.102 (12,9%), vieram na sequência. Os menores números de aglomerados foram registrados no Sudeste (236, ou 2,8%) e no Sul (308, ou 3,6%).
As localidades indígenas estão espalhadas pelas 27 unidades da Federação, diz o IBGE.
O Amazonas tem a maior quantidade: 2.571. Isso equivale a 30% do totalidade no Brasil -ou 3 em cada 10.
Mato Grosso (924) e Pará (869) aparecem depois. Respondem por 10,8% e 10,1% do totalidade no país, respectivamente.
Sergipe, por outro lado, tem o menor número de localidades indígenas. O IBGE contabilizou duas no estado em 2022.
Região Federalista (seis) e Goiás (nove) foram as outras duas unidades da Federação com menos de dez aglomerados cada. São Paulo registrou 87.
Ainda de combinação com o IBGE, 71,55% das localidades indígenas do país ficavam dentro de terras declaradas, homologadas, regularizadas ou encaminhadas porquê reservas no período de referência da pesquisa. O percentual corresponde a 6.130 aglomerados.
A fatia restante das localidades, calculada em 28,45%, encontrava-se fora das áreas. A proporção equivale a 2.438 aglomerados.
Dados do Recenseamento divulgados anteriormente pelo IBGE indicaram que o Brasil tinha quase 1,7 milhão de pessoas indígenas em 2022. O precário se assemelha ao da população inteira recenseada em Curitiba (1,8 milhão).
Os números publicados nesta quinta não detalham quantas pessoas viviam unicamente nas localidades.
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