Casa de Piqué vandalizada como forma de protesto. Veja o vídeo

A mansão de Gerard Piqué localizada na região da Cerdanha, nos Pirineus, foi mira de vandalismo na noite de domingo, 17 de novembro. O ato foi realizado por jovens pertencentes à organização juvenil Arran, ligada ao partido de extrema esquerda CUP (Candidatura de Unidade Popular), que defende a independência da Catalunha.

 

O grupo compartilhou nas redes sociais, incluindo no X (macróbio Twitter), um vídeo mostrando o momento em que a frente da propriedade foi pichada com a frase “Fuera pijos”, traduzida porquê “Fora, snobes”. Durante a gravação, uma narração explica o motivo do protesto.

“Você está cansado de ter que trespassar da Cerdanha por não conseguir remunerar uma moradia digna? Enquanto isso, 64% das casas cá são segundas ou terceiras residências, abertas, em média, unicamente 14 dias por ano”, afirmam os manifestantes no vídeo.

A ação foi acompanhada de críticas à presença de elites econômicas na região, acusando-as de contribuírem para o aumento dos custos de moradia e o deslocamento de moradores locais. “Os snobes de Barcelona que vêm se divertir nas pistas de esqui e nos campos de golfe não têm lugar no nosso território”, diz um trecho da mensagem divulgada pelo grupo.

Na legenda do vídeo, o Arran escreveu: “Passamos à ofensiva contra o monocultivo turístico que sufoca os Pirineus, contra os snobes, os arrendatários e os especuladores que fazem das nossas vidas uma miséria. Snobes de mer**.”

A região da Cerdanha, conhecida por sua venustidade oriundo e pelo turismo de luxo, tem sido palco de tensões entre moradores locais e a escol econômica, acusada de especulação imobiliária e uso excessivo de recursos. Propriedades de basta padrão, porquê a de Piqué, são vistas por grupos porquê o Arran porquê símbolos de desigualdade e exclusão social.

 

Até o momento, Gerard Piqué não se pronunciou publicamente sobre o incidente. O caso reacende debates sobre o impacto do turismo e da especulação imobiliária em regiões tradicionalmente habitadas por comunidades locais.

Leia Também: Atlético de Madrid teme por Simeone e até já procura um substituto