Carille tem incerteza no Santos para definir substituto do suspenso João Schmidt em ‘decisão’

Com quase um time inteiro de pendurados, Fábio Carille sabia que dificilmente conseguiria repetir a escalação do Santos nesta reta final da Série B. Sábado a equipe recebe o Mirassol, na Vila Belmiro, e o problema é a suspensão do volante João Schmidt. O treinador também não tem Tomás Rincón, suplente súbito, que está com a seleção venezuelana na rodada das Eliminatórias.

 

Sem titular e suplente, o treinador só deve definir o time na véspera da partida. As duas opções são de características distintas, o que deixa o treinador em incerteza. O veterano Alisson seria um primeiro volante de origem e mais de combate, enquanto Sandry, o predilecto, é um marcador de mais saída de globo e que chega à espaço.

Porquê Diego Pituca vem se transformando em um volante/meia que pisa na espaço e por vezes aparece na frente finalizando, Carille teme que a escolha de Sandry possa deixar a equipe vulnerável em um confronto direto.

Muitos santistas vêm cobrando mais ajuda a Giuliano na armação, apesar de o treinador martelar em não mexer no esquema com Guilherme e Otero descerrado pelas beiradas e Wendel Silva concentrado. A pressão é grande em Carille, que aparece irreduzível.

Vindo de guião por 3 a 1 na Serrinha, diante do Goiás, o Santos precisa de um triunfo para não decorrer riscos de ver seu chegada ameaçado. O time está com 53 pontos, diante de 50 de Sport (com um jogo a menos) e do Mirassol, seus principais perseguidores, com o América, em quinto, vindo com seis pontos detrás.

Das oito partidas que restam, quatro são na Vila Belmiro e o “suficiente” para o chegada nas contas da percentagem técnica. Chegar aos 65 foi o projecto estipulado. Desta maneira, lucrar do Mirassol, depois Ceará, Vila Novidade e CRB.

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