O cancro colorretal é uma das principais neoplasias do sistema estomacal e uma das principais causas de morte por cancro no mundo. Detectar os primeiros sinais aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento. Esses sintomas, ainda que sutis, são cruciais para o diagnóstico precoce.
De concordância com o Instituto Vernáculo de Cancro (INCA), no Brasil estima-se que, para cada ano do triênio 2023-2025, ocorram muro de 45.630 novos casos de cancro colorretal, com risco aproximado de 21,10 casos para cada 100 milénio habitantes. Esse número se distribui em 21.970 casos entre homens e 23.660 entre mulheres.
A oncologista Marcela Crosara, em entrevista ao Metropoles, enfatiza a prestígio da colonoscopia, vistoria que permite visualizar todo o reto e cólon, para detectar precocemente o cancro colorretal. Segundo ela, “sem tratamento, esse tipo de cancro pode obstruir o tripa e, em questão de meses, levar ao óbito”.
Por ser um cancro cujos sintomas iniciais são inespecíficos, ele pode passar despercebido até entender um estágio mais avançado. O oncologista Nilson Correia explica: “Quando o tumor apresenta vários sintomas associados, muitas vezes já está em uma tempo mais avançada”.
Os sinais de alerta incluem:
Diarreia ou prisão de ventre;
Presença de sangue nas fezes;
Cólicas abdominais;
Dor ao segregar;
Sensação de evacuação incompleta;
Perda de gosto;
Fadiga;
Alterações no formato das fezes;
Vômitos.
É importante lembrar que apresentar esses sintomas não significa necessariamente um diagnóstico de cancro colorretal. Em caso de suspeita, é recomendável consultar um gastroenterologista, cirurgião universal ou oncologista para uma avaliação adequada.
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