SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Justin Baldoni foi formalmente processado no escândalo envolvendo o filme “É Mal Acaba”. Na última terça-feira, 24, Stephanie Jones, fundadora da empresa de relações públicas Jonesworks, entrou com uma ação judicial contra o ator e diretor, seu estúdio Wayfarer, e as publicistas Melissa Nathan e Jennifer Abel, acusando-os de maledicência e quebra de contrato.

 

Stephanie Jones trabalhou com Jennifer Abel na Jonesworks. Abel está entre os nomes mencionados na queixa apresentada por Blake Lively contra Baldoni, na qual o acusa de assédio sexual e de orquestrar uma campanha de maledicência contra ela. As acusações se baseiam em mensagens obtidas pelos advogados da atriz. O processo alega que, durante a divulgação do filme, havia temores de que Lively tornasse públicas as alegações de má conduta do diretor durante as filmagens.

As mensagens citadas na queixa de Blake foram extraídas de um celular corporativo usado por Jennifer Abel enquanto trabalhava na Jonesworks. O dispositivo foi ofertado pela empresa à justiça para investigação.

Na ação judicial, Stephanie Jones afirma que Abel e Nathan conspiraram por meses para prejudicá-la e enfraquecer sua empresa. Segundo a delação, as duas violaram contratos, instigaram a quebra de acordos comerciais e desviaram clientes, comprometendo futuras oportunidades de negócio.

Jones relata que, no ano pretérito, descobriu que Abel planejava furar sua própria empresa e, para isso, estava roubando documentos confidenciais. Essa invenção levou à destituição de Abel. No entanto, Abel, que era o principal ponto de contato com Baldoni, já estaria envolvida na campanha de maledicência contra Lively em colaboração com Melissa Nathan, da empresa TAG -conhecida por assessorar celebridades porquê Johnny Depp, Travis Scott e Drake. Esse envolvimento teria motivado Baldoni a romper o contrato com Jones e manter a parceria com Abel.

“Sem o conhecimento de Jones, eles coordenaram secretamente com Baldoni e a Wayfarer uma campanha agressiva de maledicência na mídia contra a co-estrela do filme. Em seguida, usaram essa crise porquê uma oportunidade para produzir um retraimento entre Jones e Baldoni, atribuindo publicamente a ela a responsabilidade pela campanha de maledicência – um pouco do qual ela não tinha ciência ou participação,” afirma o documento da ação movida pela assessora.
Stephanie Jones também alega que as ações de Baldoni, Wayfarer, Abel e Nathan tiveram um impacto severo, prejudicando não somente sua reputação, mas também os negócios da Jonesworks.

O legisperito da Wayfarer ainda não se pronunciou sobre o processo de Jones. Mas, sobre as acusações de Lively, ele afirmou ao New York Times que o estúdio, seus executivos e representantes de relações públicas “não fizeram zero proativo nem retaliaram” contra a atriz e a acusou de “mais uma tentativa desesperada de ‘consertar’ sua reputação negativa.”

“Essas alegações são completamente falsas, ultrajantes e propositadamente sensacionalistas com a intenção de magoar publicamente e reavivar uma narrativa na mídia”, escreveu o legisperito, Bryan Freedman.

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