Ataques de Israel matam 18 no Líbano e 10 em Gaza

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ataques promovidos por Israel contra alvos do Hamas na Tira de Gaza e do Hezbollah no Líbano mataram ao menos 28 pessoas nesta segunda-feira (14), em mais uma lanço violenta do confronto no Oriente Médio.

 

Na mão contrária, o grupo extremista libanês tentou lutar uma base naval no setentrião de Israel e lançou três mísseis contra Tel Aviv, coração econômico do Estado judeu. Não houve vítimas relatadas, um dia depois de um ataque que deixou quatro mortos numa unidade militar de escol.

No Líbano, 18 pessoas morreram em um ataque airado numa região que não havia sido mira da guerra ainda, o extremo setentrião do país. Elas estavam na vila de maioria cristã maronita de Aitou, segundo a Cruz Vermelha.

A prefeitura da cidade disse que as vítimas eram refugiados. Israel unicamente afirmou que conduziu ataques contra o Hezbollah, coligado do Hamas palestino na atual guerra, em vários pontos do país.

Num deles, ao sul, Israel anunciou ter matado o encarregado da força de mísseis antitanque do Hezbollah, responsável por um dos aspectos mais temidos no setentrião do país, o disparo de modelos Kornet russos.

Já a novidade polêmica da guerra, com o choque entre Israel e a Unifil, a força de sossego da ONU no sul do país, seguiu nesta segunda.

No domingo, tanques israelenses foram acusados de invadir e atirar contra um QG da missão, enquanto o premiê Binyamin Netanyahu disse que os soldados multinacionais estavam sendo usados pelo Hezbollah porquê escudos humanos. O encarregado da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou nesta segunda que a ação é incabível.

Na frente original da atual guerra, a Tira de Gaza, ao menos dez pessoas morreram posteriormente ataque israelense que, segundo a sucursal da ONU na região, atingiu um meio de refugiados no hospital Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah.

As forças de Tel Aviv disseram ter mirado uma célula do Hamas no lugar. Seja porquê for, Israel está aumentando a pressão pela desocupação do setentrião de Gaza nas últimas semanas.

O objetivo presumido é o de gerar um tampão protegendo cidades porquê Sderot e Ashkelon, mas críticos de Netanyahu suspeitam que ele pretende colonizar a região com assentamentos ilegais. Nas contas palestinas, já morreram 42,3 milénio pessoas neste ano de guerra na região.

Na Cisjordânia, a frente menos debatida da atual guerra, forças de Israel invadiram o campo de refugiados de Jenin, um bairro da cidade homônima. Segundo Tel Aviv, foi desmantelada uma célula terrorista, e uma pessoa morreu.

Do lado do Hezbollah, que mantém capacidade ofensiva que o Hamas já não tem, três mísseis foram lançados contra Tel Aviv e interceptados, segundo os militares israelenses. É um evento mais vasqueiro, dada a menor disponibilidade de armamentos de maior alcance dos extremistas.

Mais cedo, eles haviam lançados foguetes contra uma base da Marinha de Israel perto de Haifa, ao setentrião, palco que tem concentrado as ações do Hezbollah.

Israel está investigando porquê um drone do Hezbollah conseguiu furar suas defesas aéreas na noite do domingo (13), caindo sobre uma base militar de escol no setentrião do país e deixando 4 mortos e 58 feridos.

“Nós temos que investigar, aprender sobre seus detalhes e, rapidamente e de forma eficiente, implementar as lições”, disse o ministro da Resguardo, Yoav Gallant, nesta segunda (14). Ele visitou o lugar do ataque, perto de Binyamina. Sua pasta, depois, disse que os protocolos de alerta seriam revisados.

O “sério incidente que resultou em consequências dolorosas” ocorreu por volta das 18h30 (12h30 em Brasília), quando os soldados do meio de treinamento da Brigada Golani jantavam. Segundo a mídia israelense, há dois anos membros da unidade de escol haviam publicado um vídeo mostrando em detalhes o lugar, o que não deve ter pretérito despercebido dos rivais libaneses.
A investigação inicial do caso aponta que dois drones haviam sido lançados do sul do Líbano fazendo a rota pelo Mediterrâneo. Um deles foi langoroso por navios de Israel na costa de Nahariya, mas o outro escapou das defesas, talvez por voar muito inferior. “Temos de oferecer melhor proteção”, disse o porta-voz das Forças Armadas, Daniel Hagari.

A região de Haifa virou um dos pontos mais atacados pelo Hezbollah desde que o conflito de atrito com Israel, iniciado para concordar a guerra lançada pelo Hamas palestino com o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, virou um embate crédulo.

Em três semanas, Israel atacou pesadamente a infraestrutura do grupo libanês, matou seu líder e diversos outros comandantes, e invadiu o sul do país vizinho. O Hezbollah, por sua vez, manteve os ataques assimétricos -com toda a fronteira setentrião já evacuada, sem 60 milénio de seus moradores, o foco se voltou para a superfície de Haifa.

Com 265 milénio habitantes e uma conurbação à sua volta com murado de 1 milhão de pessoas, o principal porto israelense é a terceira superfície mais habitada do país, depois de Tel Aviv e Jerusalém. Sirenes soam diversas vezes por dia lá.

Enquanto isso, segue o suspense acerca da retaliação israelenses pelo ataque com mísseis do Irã contra o país, que completará duas semanas nesta terça (15). O proclamação dos EUA do envio de um sistema de resguardo aérea de subida altitude e de centena soldados para operá-lo sugere uma estratégia coordenada em curso, restando saber o proporção da ação.