SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ataques de Israel na Filete de Gaza mataram pelo menos 17 pessoas durante a noite, afirmaram médicos do território neste domingo (22), um dia posteriormente o Hamas sugerir que um harmonia de cessar-fogo na guerra que já matou mais de 45 milénio palestinos está “mais próximo do que nunca”.
Segundo autoridades de saúde de Gaza, oito pessoas, incluindo crianças, foram mortas na Escola Musa Bin Nusayr, que abrigava famílias na Cidade de Gaza. Em seguida mais de um ano de combates no denso território, quase toda a população palestina já se deslocou para fugir de bombardeios ao menos uma vez.
Em um expedido, o Tropa israelense disse que o ataque visava combatentes do Hamas que operavam de dentro da escola.
O órgão palestino relatou ainda a morte de quatro pessoas posteriormente um ataque com drone atingir um veículo social na Cidade de Gaza e de outras três, ainda não identificadas, vítimas de um bombardeio no leste de Rafah, no sul do território. Também houve ataques em Khan Yunis.
A ruína em Gaza levou o papa Francisco a reprovar novamente a campanha militar de Israel neste domingo, um dia posteriormente Tel Aviv acusar o pontífice de utilizar um “duplo padrão” por críticas anteriores. “É com dor que penso em Gaza, em tanta crueldade, nas crianças metralhadas, nos bombardeios de escolas e hospitais. Quanta crueldade”, disse Francisco ao final da prece dominical do Angelus.
Além de ter feito os ataques, o Tropa de Israel pediu que o Hospital Kamal Adwan, na cidade de Beit Lahiya, no setentrião de Gaza, fosse esvaziado, segundo o diretor do núcleo de saúde, Hussam Abu Safiya -uma ordem “quase impossível”, segundo o profissional, uma vez que não há ambulâncias para transferir os feridos na devastada região.
Israel, que enfrenta uma denúncia de genocídio na Galanteio Internacional de Justiça, mais conhecida porquê Galanteio de Haia, voltou a operar no setentrião da Filete de Gaza em outubro. Suas operações nessa região, no entanto, levantam suspeitas de atos de “limpeza étnica” para gerar uma zona tampão, segundo palestinos e até mesmo um ex-ministro da Resguardo de Israel, Moshe Ya’alon.
Tel Aviv nega as acusações e diz que a campanha na dimensão visava combater os combatentes do Hamas e impedi-los de se reagrupar.
Enquanto isso, mediadores ainda não conseguiram prometer um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Fontes próximas às discussões disseram à escritório de notícias Reuters na quinta-feira (19) que o Qatar e o Egito conseguiram resolver algumas diferenças entre as partes beligerantes, mas pontos de discordância permaneciam.
Segundo o jornal egípcio Al Ghad, Tel Aviv quer incluir 11 pessoas na primeira leva de reféns libertados em uma verosímil trégua, mas o grupo terrorista exige mais compensações em troca.
O Estado judeu iniciou seu ataque a Gaza depois que combatentes liderados pelo Hamas atacaram comunidades do sul de Israel no dia 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns. Israel diz que murado de 100 reféns ainda estão sob custódia, mas não está simples quantos estão vivos.
Autoridades em Gaza, por sua vez, afirmam que Tel Aviv matou mais de 45 milénio palestinos e deslocou a maioria da população de 2,3 milhões. Grande segmento do território está em ruínas.