SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O grupo terrorista islâmico Boko Haram atacou o Tropa do Chade na noite de domingo (27), resultando em ao menos 40 soldados mortos, de conciliação com a Presidência do país em expedido. A nota afirma que mais de 200 soldados foram objectivo de membros da partido, sem dar detalhes.
O presidente do país africano, Mahamat Idriss Deby Itno, visitou o sítio do ataque na manhã de segunda-feira (28) e ordenou uma operação de procura aos criminosos.
O ataque no domingo ocorreu por volta das 22h do horário sítio (17h em Brasília) na base de Barkaram, em uma ilhota do lago Chade, perto da fronteira com o Níger.
Membros do Boko Haram assumiram o controle da guarnição, levaram as armas, queimaram veículos equipados com armamento pesado e partiram, segundo relatos feitos à AFP.
O Tropa do Chade é frequentemente objectivo de ataques extremistas naquela extensão. Não se sabia de súbito quem estava por trás do último ataque, mas açõs anteriores na região foram atribuídas pelo governo ao Boko Haram.
A partido tem mantido uma insurgência armada no nordeste da vizinha Nigéria desde 2009, que até agora deixou mais de 40 milénio mortos e forçou 2 milhões de pessoas a abandonarem as suas casas, segundo a ONG Human Rights Watch.
O Chade é um importante coligado das forças francesas e americanas que visam combater os jihadistas no Sahel, região em se concentram organizações leais à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.
Há dez anos, o Boko Haram sequestrou 276 meninas de uma escola em Chibok, no nordeste da Nigéria, gerando uma campanha mundial por sua libertação. Até hoje, 112 das vítimas continuam desaparecidas.
O ataque ocorreu em 14 de abril de 2014, quando homens armados invadiram a escola e levaram as vítimas para a floresta de Sambisa, reduto do grupo. Familiares das raptadas acusam o governo de tê-las desabitado.