Desde que nos disseram para fazer uma fila, a humanidade tem passado horas, às vezes dias, na fila em troca de alguma coisa, seja para fazer compras, votar, comer ou fugir. Esperar na fila tornou-se o novo normal para muitos de nós durante a pandemia global de coronavírus e vale a pena olhar mais de perto para este fenômeno social, que normalmente é ordenado, mas, às vezes, pode ser caótico.
Desde 15 de setembro, milhares de enlutados passaram a fazer fila para prestar suas homenagens à falecida Rainha Elizabeth II. Como é tradição quando um monarca morre, seu caixão foi exibido no salão de Westminster, onde o público pôde se despedir. Elizabeth foi a monarca mais longeva da história britânica, estando no trono por 70 anos, por isso, foram poucos os britânicos que já tinha presenciado a morte de um monarca antes.
A logística por si só foi surreal. Estima-se que pelo menos 200.000 pessoas tenham visitado Westminster Hall durante o período de três dias. Uma rota cuidadosa foi traçada para a extensa fila tomar espaço, com barreiras e policiais estacionados por toda parte. A fila se estendeu por quilômetros abaixo da Margem Sul de Londres e ao longo do rio Tâmisa, passando por vários pontos turísticos como a roda gigante London Eye. Foi relatado que a fila chegou a atingir 8 km de comprimento na quinta-feira, com milhares de pessoas fazendo fila durante a noite antes das portas se abrirem na sexta-feira. Foram feitos preparativos para uma fila de até 14,5 km, enquanto as visitas continuaram durante o fim de semana. Até David Beckham esperou na fila! O funeral da Rainha aconteceu na segunda-feira, 19 de setembro.
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