O presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciou depois a queda do governo do primeiro-ministro Michel Barnier, que renunciou ao incumbência depois uma moção de exprobação aprovada pela Plenário Vernáculo. Em um exposição ao país, Macron elogiou o desempenho de Barnier e sua equipe, destacando sua dedicação em um período de desafios significativos.
“Quero expressar meu reconhecimento a Michel Barnier por sua dedicação e combatividade. Ele e seus ministros estiveram à profundidade da situação, enquanto tantos outros não o fizeram”, afirmou Macron, referindo-se ao ex-primeiro-ministro e sua equipe. A moção de exprobação foi apresentada pela Novidade Frente Popular (NFP), um conjunto de esquerda, e apoiada pela extrema-direita liderada por Marine Le Pen, da União Vernáculo (RN).
Macron criticou duramente a coligação entre os dois extremos do espectro político, classificando-a porquê “uma frente antirrepublicana” que optou pela “desordem”. O presidente também defendeu sua escolha por Barnier porquê primeiro-ministro, afirmando que a decisão foi baseada em consultas amplas durante o verão para formar uma coalizão que unisse diferentes forças políticas, da direita republicana ao núcleo.
Apesar de pressões para renunciar, Macron reiterou que cumprirá integralmente seu procuração presidencial, enfatizando sua responsabilidade em prometer a segurança do Estado e a proteção dos cidadãos franceses. Ele anunciou que nos próximos dias nomeará um novo primeiro-ministro, que terá a missão de liderar um “governo de unidade pátrio” para enfrentar os desafios políticos e econômicos do país.
“O procuração que me foi confiado democraticamente é de cinco anos, e eu o exercerei integralmente até o seu termo. Minha responsabilidade é prometer a ininterrupção do Estado, o bom funcionamento das nossas instituições, a independência do país e a proteção de todos vocês”, declarou Macron.
A aprovação da moção de exprobação, que recebeu 331 votos na Plenário Vernáculo, marca um evento histórico na política francesa. Foi a primeira vez desde 1962 que um governo foi destituído dessa maneira. Michel Barnier, que assumiu o incumbência em setembro, teve o procuração mais pequeno de um primeiro-ministro na França desde a Segunda Guerra Mundial, deixando o posto depois somente três meses.
A crise política ocorre em um momento frágil para a França, que enfrenta incertezas econômicas e sociais, além de sua posição porquê um dos principais atores da União Europeia. Macron prometeu um “caminho simples” para os próximos 30 meses de seu procuração, com o objetivo de estabilizar o cenário político e econômico do país.
Leia Também: Primeiro-ministro francês Michel Barnier renuncia após moção de censura