RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Depois de críticas na primeira semana do Rock in Rio, o festival reforçou a segurança do espaço. Pelo menos, em relação a revista na entrada do festival.
A reportagem apurou que, diferente da primeira etapa do festival, os agentes de segurança contratados pediram para os frequentadores retirarem todos os itens de suas mochilas e fizeram revistas corporais.
Itens proibidos, como produtos de maquiagem e drogas, foram descartados.
Luciana Valois, de 40 anos, e Henrique, de 15, mãe e filho do Amapá, contaram a reportagem que aprovaram a revista realizada no festival nesta quinta-feira (8).
“Revistaram nossas mochilas na entrada. Vimos relatos nas redes sociais sobre a primeira semana, mas estamos nos sentindo seguros hoje. Só podia ter mais gente fazendo a revista, a fila estava um pouquinho grande, além do local ser coberto para a gente não ficar no sol”, ponderou Luciana.
‘FALTOU POLICIAMENTO’
O último final de semana marcou o retorno do Rock in Rio. Além de música e diversão, frequentadores do festival questionaram, em conversas com a reportagem, o que julgaram ser falhas na segurança do evento.
Eles afirmaram que não houve revista adequada na entrada do festival, nem corporal, nem dos materiais que deveriam ser barrados na porta da Cidade do Rock. Itens proibidos, como bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, foram utilizadas dentro do local.
A Segurpro, empresa responsável pela segurança do festival, informou a Splash que a “operação de controle de acesso e revista do evento é rígida e criteriosa, dentro do que é permitido por lei na aplicação ao setor de evento. Neste processo, são cerca de 300 vigilantes, entre homens e mulheres – destinadas para a revista feminina, e 150 detectores de metal”.
“A SegurPro reforça que seguirá com uma operação rígida e criteriosa para este fim de semana, sem comprometer o andamento do evento para que o público tenha uma experiência segura e respeitosa durante todo o Rock in Rio”, conclui.
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