Fotos: Rose Campos
“Que emoção é uma partida de futebol!” Assim como diz a música, foi esse o clima que dominou a manhã desta quarta-feira (26), na Arena Sorocaba, com a participação de cerca de 250 alunos de escolas da rede pública municipal. Todos participantes do projeto “Eu Pratico Esporte Educacional Escolar”, com a modalidade futsal, foram convidados a fazer parte do Festival de Futsal proposto pela Secretaria da Educação (Sedu). Estiveram presentes alunos da E.M. “Prof.ª Léa Edy Alonso Saliba”, E.M. “Prof. Oswaldo de Oliveira”, E.M. “Inês Rodrigues Cesarotti”, E.M. “Prof. José Osório de Campos Maia”, E.M. “Prof.ª Maria de Lourdes Ayres de Moraes” e E.M. “Dr. Hélio Rosa Baldy”, todos do Ensino Fundamental Anos Iniciais, além de professores e outros profissionais da Educação, gestores da Sedu, do projeto “Eu Pratico” e também pais de alguns dos alunos. Também participou uma equipe da E.M. “Dr. Achilles de Almeida”, cujos alunos do Ensino Fundamental Anos Finais atuaram como árbitros nas partidas. Ao todo, cerca de 300 pessoas estiveram envolvidas na atividade.
Foram realizadas sete rodadas de jogos, com a quadra dividida em três setores e com três partidas simultâneas a cada rodada. Cada time era formado por sete jogadores, incluindo um goleiro. Os times mistos puderam ser formados por meninos e meninas e também promoveram a inclusão, com participação de uma aluna com deficiência, que foi devidamente acompanhada em quadra por sua profissional de Apoio Escolar, Ângela Aparecida Carvalho dos Santos. “Ela adora jogar com os coleguinhas. Quando soube que viria aqui para a Arena para participar dos jogos ficou tão feliz e ansiosa que nem dormiu direito. Para mim também foi uma emoção muito grande poder estar junto. É o tipo de coisa que não tem preço”, contou a profissional de Apoio Escolar da aluna Lorena, de 10 anos.
O professor Natael Noé Santana, da E.M. “Prof.ª Léa Edy Alonso Saliba”, foi um dos professores de Educação Física que acompanharam os grupos de alunos. “Este é um projeto que está sendo muito bom pra eles, tanto na parte da saúde, bem como na motivação para as ações do dia a dia. Observo como vem sendo o crescimento e desenvolvimento deles. Até na parte pessoal”, conta o professor. Sobre a ação específica, do Festival de Futsal, Natael também só vê aspectos positivos. “Muitos nunca tinham vindo para cá antes. São crianças que, em geral, saem pouco do próprio bairro. Então, isso é muito motivador para eles”, acrescenta.
Alguns pais e mães de alunos também fizeram questão de ir junto aos filhos e torcer por eles. Foi o caso de Leandro Ribeiro da Silva, que foi conferir de perto a perfornance da filha Aniele em quadra. E não deixou de registrar, pela câmera do celular, o momento em que ela fez um gol. “Ela começou a ter aulas pelo projeto no ano passado. Foi a partir daí que teve contato com esse esporte e está gostando muito. E eu vejo o quanto ela está se desenvolvendo, não só no esporte, mas como pessoa, e se comunicando melhor”. O contato com a quadra profissional também é visto como um incentivo. “Ela só esteve aqui antes uma vez, para ver o jogo da Seleção Sub-20. E agora está vindo para jogar no mesmo local!”
Outros colegas da aluna também compartilham o mesmo entusiasmo. Kauã, de 11 anos, está no projeto há dois. “É muito legal poder estar aqui e entrar em quadra para jogar. Na escola eu jogo em várias posições, no gol, como zagueiro, no ataque, o que precisar. Mas eu gosto mesmo é de ser atacante”, comenta o estudante. Flávio, da mesma idade, não esconde a alegria de estar vivendo esse momento. “É o esporte que eu mais gosto. E é muito bom poder estar aqui jogando com equipes de outras escolas e vendo as torcidas”.
Michel Nogueira de Almeida também encontrou um tempinho para acompanhar o filho Lucas Gabriel na atividade. “Já estivemos aqui juntos antes, para assistir aos jogos do Magnus Sorocaba. Ele ficou muito empolgado quando soube que viria ao mesmo lugar para jogar. Ele curte muito o esporte, até porque eu também já fui jogador, na seleção de Sorocaba e por algumas equipes locais. Agora é o momento dele, e fico muito feliz por poder acompanhar meu filho, estar junto e poder incentivar”, conclui o pai.
“É uma alegria imensa estar aqui, na Arena Sorocaba, templo do futsal, e realizar uma atividade educacional com nossos estudantes, adaptando regras, espaços, tempo de jogo e contando com a participação de todos, independentemente de gênero ou nível de habilidade. Assim, atendemos de fato os princípios do esporte educacional”, destaca o gestor de Desenvolvimento Educacional da Sedu, Rafael Amadio, que também foi atleta da modalidade.