SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mais de 100 mil pessoas (110.119) morreram de Covid-19 na Alemanha desde o início da pandemia, informou o Instituto Robert Koch do governo federal nesta quinta-feira (25), após contabilizar 351 novas mortes nas últimas 24 horas.
O instituto também registrou 75.961 novas infecções, um novo recorde diário para a primeira economia da zona do euro, que vive um recrudescimento de contaminações sem precedentes.
A média móvel (últimos sete dias) atingiu um pico máximo de 419,7 infecções por 100 mil habitantes e as autoridades de saúde temem pela saturação da rede sanitária.
Hospitais em certas regiões já estão enfrentando “sobrecarga aguda” que exige a transferência de pacientes, alertou Gernot Marx, presidente da federação alemã de médicos intensivos na segunda-feira.
A situação será um dos principais desafios para a nova coligação de governo anunciada ontem entre sociais-democratas, verdes e liberais, que assume o poder em dezembro.
“A situação é terrível”, admitiu Olaf Scholz, o futuro chanceler social-democrata da Alemanha, na quarta (24).
Várias regiões voltaram a colocar em prática duras restrições para conter a quarta onda do coronavírus, a mais grave do país, que tem uma taxa de vacinação de 69%, menor que a de outros países europeus.
Scholz indicou que a Alemanha tem de “estudar uma possível extensão” da obrigação de vacinação, atualmente em vigor no exército e nos estabelecimentos de saúde.
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