O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta terça-feira, 10, que a Morada ainda não tem um “relâmpago X” completo do que foi proposto para a regulamentação da reforma tributária no Senado. Ele também afirmou que não poderia definir o dia que o texto poderá ser considerado na Câmara, já que os senadores ainda precisam se debruçar sobre a material. O parecer do senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi apresentado ontem e pode ser votado na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira, 11.

 

Segundo Lira, as equipes da Câmara estão analisando o texto apresentado por Braga e ponderou que ainda não é provável saber porquê a proposta sairá do Senado, uma vez que ainda precisa passar pela CCJ e pelo plenário da Morada revisora.

“Todas as alterações que vierem para melhorar, contribuir, esclarecer, tornar mais expediente, menos burocrático, menos questionado jurídico também, nós iremos obedecer. Agora, a gente tem que ver primeiro o que é que o Senado faz, se aprova, porquê aprova, quando chega para que a gente tenha um calendário”, disse Lira, observando que a intenção inicial seria votar o projeto nesta semana para que a próxima fosse dedicada a matérias orçamentárias e uma das propostas do pacote fiscal.

Porém, se o texto da tributária chegar à Câmara na quinta-feira à noite, não haverá tempo para votar ainda na sexta-feira, apontou. “Aí será na próxima semana, sem problema nenhum”, afirmou.

Para Lira, Braga fez várias alterações de técnica legislativa, mas também muitas modificações de préstimo. “E depois que a gente tiver a compilação de todas essas mudanças, é que nós vamos poder exprimir se o texto da Câmara permanece, se o texto da Câmara muda, conversar com o senador Pacheco, com Braga, para que tenha também um sentimento do Senado com relação a essas possibilidades. Agora, nós não temos ainda o relâmpago x completo, até porque esse projeto ainda passará por votação na CCJ e votação no plenário”, disse Lira.