SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma vilã com todas as letras. É dessa forma que a atriz Lilia Cabral, 67, define a megera Maristela em “Pequena do Momento”, romance que vai substituir “No Rancho Fundo” em novembro no horário das 18h.
Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (22), Lilia disse que tem se digladiado com as cenas, e quanto mais sente desconforto, mais tem vontade de atuar. “Agora todos entendem que não sou só divertida e posso ser outras coisas, inclusive uma vilã de verdade.”
Segundo a atriz, a personagem é muito dissemelhante, por exemplo, de Marta, interpretada por ela em “Páginas da Vida” (Orbe, 2006). Ela não considera esse papel porquê uma vilã. Na visão da artista, Marta era exclusivamente uma mulher amargurada, esnobe e invejosa, características muito diferentes das que o público verá em Maristela.
“A de agira é uma vilã sem temor de errar, que chega num contexto que nunca vivi. As reflexões e mensagens dos anos 1950 podem continuar sendo feitas e ditas em 2024. A romance basicamente mostra que muita coisa infelizmente não mudou”, refletiu.
Na trama escrita por Alessandra Poggi, Maristela vai se opor ao tálamo do rebento Juliano (Fabio Assunção) com Clarice (Carol Castro). Quando Clarice perde a memória em um acidente, a vilã tem a teoria de fabricar para ela um falso pretérito, com uma falsa mana, Zélia (Leticia Colin) e uma falsa filha, Bia (Maisa Silva).