Se depender de Abel Ferreira, o Palmeiras continuará a disputar jogos importantes, como os do mata-mata da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes, nas próximas temporadas. Na avaliação do treinador, o time paulista conquistou “experiência” no Catar e o elenco atual tem “margem” para crescer.
“Tenho um time com margem de crescer. Nesse tipo de jogo ganhamos experiência, também temos de estar no máximo de concentração e performance. Sabemos que o time pode fazer melhor em performance individual. Chegamos com mérito, temos mistura de jovens e experientes”, comentou o treinador português.
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Para a temporada 2021, o Palmeiras já tem vaga garantida na Libertadores, por ser o atual campeão. Assim, poderá sonhar novamente com o título e a consequente classificação para o Mundial de Clubes, que terá outra edição disputada neste ano, em dezembro, desta vez no Japão. Será a última vez que o torneio terá o atual formato, de sete equipes e poucos jogos. A partir de 2022 a previsão é de uma competição com até 24 clubes.
Sem entrar em detalhes, Abel indicou que o time precisará passar por ajustes para voltar a sonhar grande. No domingo, ele reconheceu que faltou desempenho individual. “Tivemos mais transpiração do que inspiração. Sei que conseguimos fazer o melhor em termos de calma e decisão, nos timings certos, sobretudo com bola.”
Tentando recuperar o moral da equipe, o treinador evitou citar as falhas palmeirenses e preferiu valorizar a atuação do time mexicano na derrota por 1 a 0. “Mas mais do que arrumar desculpas temos que assumir que no geral o adversário foi ligeiramente melhor, decidido em um pênalti que o adversário arruma e define na bola parada.”
Antes de se despedir do Catar, o Palmeiras terá mais um jogo no Mundial. Será na quinta-feira, provavelmente contra o Al Ahly. O time egípcio vai desafiar o super favorito Bayern de Munique nesta segunda-feira.
Para este jogo, Abel deve poupar alguns titulares, visando o retorno ao Brasil para as rodadas finais do Brasileirão e, principalmente, para a decisão da Copa do Brasil, contra o Grêmio.
“Mas vamos fazer o que temos de fazer, analisar o jogo, ver como estão os jogadores. Temos rodado sempre os jogadores. É impossível estar sempre na máxima força. O que nos trouxe até aqui? É isso que vai continuar nos levando, nosso trabalho, nossa identidade, aprender com nossos erros, com as coisas boas que fizemos, seguir firmes e fortes”, disse o treinador. “É preciso sentir a dor da derrota, mas é preciso seguir em frente trabalhar mais e melhor. É assim que os campeões fazem.”
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