Um grupo de investigadores norte-americanos aponta mais uma boa razão para beber chá de hibisco. Além de aquecer, reconfortar, ajudar a perder peso e diminuir o inchaço, o consumo desta bebida pode, segundo um estudo feito pela Universidade Tufts, nos Estados Unidos, prevenir casos de hipertensão arterial, que ocorre quando há um aumento da pressão nas artérias, o que faz com que o coração tenha de se esforçar mais para fazer com que o sangue circule pelos vasos sanguíneos.
Os cientistas avaliaram 65 indivíduos hipertensos, entre os 30 e os 70 anos. Nenhum dos participantes fazia medicação. Os voluntários foram divididos em dois grupos: um bebeu três xícaras da bebida (cerca de 240 mililitros) todos os dias, durante seis semanas, e o outro um placebo.
Segundo os investigadores, as pessoas que beberam chá de hibisco apresentaram uma redução de até sete pontos na pressão arterial sistólica (máxima). A diminuição é considerada suficiente para evitar complicações como um acidente vascular cerebral e ataque cardíaco. A pressão diastólica (mínima) também apresentou uma redução de cinco pontos.
No entanto, este tipo de chá deve ser evitado por grávidas, mulheres que estejam a amamentar ou que desejam engravidar. “Por norma, estas pessoas tomam medicação para baixar a pressão. Como tal, caso associem os medicamentos à infusão de hibisco, podem ter uma queda muito alta da pressão, podendo desmaiar, sofrer dores de cabeça, náuseas ou até outras complicações médicas mais graves”, explica a nutricionista Laura de Souza Silva, em entrevista ao jornal Metrópoles.
Estou em risco?
Categorias da pressão arterial:
Risco baixo: 120/80 mm Hg
Risco médio: 121-139/80 – 89 mm Hg
Risco elevado: 140+/90 mm Hg
“Existem algumas exceções a estas categorias: por exemplo, para as pessoas com diabetes consideram-se valores para risco elevado quando a pressão arterial é superior a 130/80”, pode ler-se no portal da CUF. Para quem tem mais de 80 anos de idade, “a pressão sanguínea sistólica [mede a força com que o coração contrai e ‘expulsa’ o sangue do seu interior] deve ser, de um modo geral, inferior a 150”.
Além de ser uma condição preocupante por si só, o seu aparecimento pode também estar associado a outros problemas de saúde ainda mais graves que podem até provocar a morte.
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