SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A atriz Sharon Stone descobriu na pandemia outra forma de expressar sua criatividade, por meio da pintura. Conhecida por filmes como “Cassino” e “Instinto Selvagem”, ela fez recentemente uma exposição com suas telas na C. Parker Gallery em, Connecticut, Estados Unidos.
A mostra, a segunda da artista, se chama “Bem-vindo ao meu jardim” e é composta por 19 obras com cores vivas. Em entrevista a agência de notícia Associated Press, Stone, de 65 anos, disse que se sente “valiosa” e “disciplinada” quando pinta. “A arte tem um grande propósito para mim”, afirmou.
A atriz sofreu um AVC no fim dos anos 1990, o que a afastou do cinema. “Não consigo muito trabalho como atriz. E o sistema realmente não me ajudou. Tive um derrame cerebral sério aos 41 anos e saí viva. Tinha entre 1% e 5% de chance de sobrevivência. Todo mundo pensou que eu iria morrer. Muitas coisas ruins aconteceram comigo porque as pessoas acharam que eu estava morta.”
Ela afirmou que na época sua conta bancária ficou zerada e perdeu a guarda do filho. “Tentei esconder isso por muitos anos porque queria voltar ao trabalho. Se você tem uma deficiência, isso realmente não funciona na indústria do cinema”, disse. “É isso que eu sou. Sou uma mulher com um problema de convulsão cerebral. Tenho uma deficiência e a pintura me ajudou a não ter a ansiedade que tinha.” Agora, ela diz estar bem com isso.
A inspiração da artista surgiu a partir de trabalhos que viu em museus ao redor do mundo, em visita que fazia quando eles estavam fechados. “Vi tanta arte extraordinária que é quase como se eu tivesse uma especialização em arte e história da arte”.
Em seus trabalhos, ela utiliza tinta acrílica sobre tela e trabalha em um estúdio que montou na própria casa nos últimos anos. Começou com pintura guiada por número e seguiu para quadros de 2 metros.
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