A Copa Libertadores América chegou em seu momento decisivo: o mata-mata. Um dos jogos das oitavas de final terá o clássico Brasil x Argentina, com River Plate e Internacional, que fazem o duelo de ida nesta terça-feira, às 21h, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, capital argentina.
O Internacional chega com moral nesta fase, pois ainda não perdeu na Libertadores. Na fase de grupos, fez 12 pontos, com três vitórias e três empates, liderando o Grupo B. Nos últimos cinco jogos, porém, todos pelo Brasileirão, não venceu nenhum. Foram três empates e duas derrotas.
O River Plate ficou em segundo do Grupo D com dez pontos – três vitórias, um empate e duas derrotas. O time encerrou a primeira fase do Campeonato Argentino na liderança com 61 pontos após vencer o Racing por 2 a 1.
O técnico Eduardo Coudet fez mistério no último treino, mas não deve mudar muito o time considerado titular do Inter. Ele conta com praticamente todo o elenco, porque os únicos dois desfalques são Rodrigo Moledo, suspenso por doping, e Lucas Ramos, com lesão no joelho.
Entretanto, o treinador está preocupado com a efetividade no ataque. Maurício e Pedro Henrique são opções de mudanças nos lugares de De Pena e Wanderson. Ambos, porém, voltam de lesões, o que pode influenciar na decisão.
Coudet reconheceu que o River Plate é um dos candidatos ao título, mas garantiu que o Inter está preparado. “Vamos jogar uma série difícil, com um dos candidatos ao título, um campeão argentino e nós estamos na metade da tabela do Brasileiro. A atualidade mostra que os favoritos são eles. Mas vamos fazer tudo para passar.”
No lado do River Plate, a manutenção do time deve ser a opção do técnico Martín Demichelis. A esperança ofensiva dos argentinos está depositada em Lucas Beltrán, de 22 anos, que marcou em quatro das seis partidas da primeira fase.
Apesar de reconhecer que a Libertadores vem sendo dominada por brasileiros, Demichelis vê o River pronto para voltar a vencer. “Claro que os contratos no Brasil são melhores. Os clubes buscam jogadores que se destacam aqui e geram supremacia. Mas o River está muito bem: temos um grande plantel e não há nada a invejar. Mostramos que estamos aqui para competir em igualdade.”
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