SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Corregedoria da Prefeitura de Sorocaba (a 103 km de São Paulo) investiga, por meio de uma sindicância, uma funcionária de creche municipal suspeita de ter deixado uma criança de 2 anos e 9 meses de castigo em uma estrutura semelhante a uma gaiola na unidade educacional.
Em vídeo gravado por uma vizinha do centro de educação infantil localizado no Jardim Santa Rosália, a criança aparece sozinha, sob o sol, chorando e chamando pela mãe. Depois, uma mulher conversa com a criança, dessa vez do lado de fora, e a leva pelas mãos.
Nesta quinta-feira (22), o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) chamou o episódio de suposto terrorismo e determinou o afastamento da funcionária até que as investigações sejam concluídas.
“Pode ter certeza que estaremos acompanhando passo a passo o desenrolar desse caso”, disse Rodrigo.
A decisão de colocar o aluno no local teria sido para corrigir o comportamento, informou ao UOL o advogado da família, Rodrigo Somma Marques Rollo.
A vizinha do centro de educação resolveu registrar a cena após ouvir o choro alto e desesperado da vítima, que teria ficado cerca de uma hora no “castigo”.
O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar e deve ser investigado também pela Polícia Civil.
Após o episódio, a família percebeu mudanças no comportamento da criança. No dia do “castigo”, a mãe chegou a ser informada sobre o ocorrido e buscou as imagens para entender a situação.
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