Recentemente, pesquisadores identificaram os genes “nucleares” que aumentam o risco de desenvolver diabetes tipo 1, o que pode auxiliar no desenvolvimento de novas imunoterapias capazes de prevenir, retardar ou até mesmo curar a doença ao longo da vida.
Os resultados são provenientes de um estudo que analisou dados genéticos e amostras de sangue de 4.964 indivíduos com diabetes tipo 1 e quase oito mil sem a doença.
De acordo com os pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, citados pelo jornal The Independent, foi identificado um grupo “nuclear” de nove genes, todos relacionados ao sistema imunológico, sendo que sete deles desempenham um papel crucial na regulação das células que atacam o pâncreas nos casos de diabetes tipo 1. Esse “ataque” torna mais difícil a produção de insulina, explicam os especialistas.
Mais especificamente, dois dos genes estão ligados à primeira linha de defesa do sistema imunológico, onde ocorre o reconhecimento de bactérias e vírus, e anteriormente não eram associados a esse tipo de diabetes.
Portanto, essas descobertas abrem “a porta para uma série de novos alvos para imunoterapias que podem prevenir, retardar ou tratar a diabetes tipo 1 em estágios iniciais”, afirma Elizabeth Robertson, diretora de pesquisa da Diabetes UK, entidade que financiou a pesquisa.
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