Existem duas sensações que podem indicar uma doença séria que requer tratamento imediato. A esteatose hepática, conhecida como fígado gordo, é uma condição de saúde grave que muitas vezes permanece “silenciosa” por muito tempo, com progressão lenta. Infelizmente, ela costuma se manifestar quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose, câncer e até mesmo exigir transplante hepático na vida adulta.
De acordo com informações do jornal Daily Express, dores de estômago e náuseas estão entre as queixas mais comuns que podem indicar uma piora na doença.
A Hawaii Pacific Health afirma que à medida que a capacidade do fígado de eliminar toxinas diminui, o desconforto digestivo tende a aumentar. A náusea contínua pode ser uma reação ao acúmulo de resíduos no corpo, e vômitos inexplicáveis estão frequentemente relacionados a problemas hepáticos.
Além dessas complicações, os pacientes também relatam perda de apetite. Esse sintoma pode ser resultado de níveis anormais de leptina (um hormônio que controla o apetite) e grelina (hormônio responsável pela sensação de fome).
Estudos publicados no World Journal of Gastroenterology, mencionados pelo mesmo jornal, revelam que os sintomas gastrointestinais mais comuns associados à esteatose hepática são inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), eructação (18,7%), diarreia (13,3%) e obstipação (8%). Esses distúrbios gastrointestinais são frequentemente observados em casos de cirrose hepática e tendem a aumentar à medida que a doença progride.
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